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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Está em dúvida? Simplesmente decida!



Mas, de onde vêm as decisões? Processos decisórios são formados basicamente por duas vertentes: razão e emoção. Apesar de possuírem significados distintos, para concretizarem uma decisão, dependem extremamente uma da outra, ou seja, são como faces complementares de uma mesma moeda. Uma decisão não deve nunca, por motivo justificado ou não, tender com mais intensidade para uma das extremidades.
Cada situação requer sua decisão específica, distinta, e tal especificação tende a ser imposta pelo ambiente externo.

Vitor Turri, estudante de administração na UFMT propõe algumas reflexões: “A palavra decisão está diretamente relacionada com o termo consequência. Será que você conseguiria imaginar quais seriam, então, as tais consequências se invertêssemos, aleatoriamente, as nossas respostas diárias? Aposto que o resultado seria um pouco quanto confuso. Será que as pessoas, no decorrer de suas rotinas, são capazes de contabilizar o número de decisões tomadas por elas, mesmo que involuntariamente? Sejam decisões em casa, no trabalho, no trânsito, num diálogo com os filhos, enfim. Acredito que ninguém tenha parado para pensar e refletir sobre o contexto abordado“.


Para a psicóloga Larissa Li, head de RH, realmente o processo é complexo: “Acredito que, em determinados momentos, a situação pede que a decisão seja mais emocional ou mais racional. Na vida corporativa, por exemplo, uma decisão focada em custos, provavelmente pedirá uma análise mais profunda de dados quantitativos e objetivos, o que facilitará uma decisão mais racional e pautada em estatísticas e números. Diferente de uma decisão afetiva, que penderá mais para o emocional e para o subjetivo”.

Mesmo parecendo simples, tomar uma decisão é algo bastante complexo, onde uma falta de atenção qualquer seria capaz de gerar uma consequência indesejável. Sempre buscamos um equilíbrio e, para isso, voltamos à questão do autoconhecimento. Para sabermos se a balança pesa mais de um lado ou do outro, precisamos ter consciência de nós mesmos e do que está nos levando àquela escolha.

Vitor alerta: “Lembre-se, sempre que o verbo “decidir” bater à sua porta, respire, preste muita atenção, analise o ambiente e opte pela melhor escolha de maneira consciente e eficaz, sempre considerando suas principais composições: a razão e a emoção”.

Larissa ainda dá um tom complementar: “Decidir por algo é sempre abrir mão de outras infinitas possibilidades. No fim, sempre fazemos uma aposta baseada em dados ou em intuição, é uma aposta, pois nunca conseguiremos olhar ou analisar todas as variáveis possíveis. O processo de decisão tem a ver não só com um processo de escolha, mas também com nossa vontade de arriscar.”


Fonte: revista Exame

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