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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Clima tenso entre Sangbom e Martins marca sessão de Itapecerica

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O clima tenso entre os vereadores aconteceu durante discurso de Sangbom e foi marcado por aplausos e até “tiração de saro”. Ele citou mais de quatro vezes o nome de José Martins na tribuna, sugerindo que o edil
e mais outros vereadores fossem com ele para a rua a fim de ouvirem a população se realmente a cidade está boa ou ruim e, se a resposta for favorável ele pedia desculpa durante sessão. Sangbom afirmou ainda que a cidade está ruim, citando bairros como Branca Flor e Jardim Sampaio.

Martins pediu uma parte, não concedida por Cícero, uma vez que o regimento não permite a parte na 2ª ordem do dia. “Na próxima o senhor pode se inscrever e apartear o vereador”, disse Cícero. “Fica nervoso quando falo que está ruim, mais está ruim mesmo”, debateu Sangbom. Eles chegaram a falar ao mesmo tempo [no mesmo tom de voz] e Costa interveio: “Vossa excelência está quebrando o regimento”, disse a José Martins e minutos depois ele respondeu: “Você cita eu, não é para citar” e o vereador rebateu: “citei nome, não ofendi em momento nenhum”. “Você é achincalhado”, afirmou Martins e Cícero apaziguou falando a Edicarlos: “se não se ater aos fatos vou contar o microfone”.

A Lei dos Mananciais foi alvo de críticas feitas pelo vereador Antônio Trolesi. Ele defendeu a junção dos vereadores e governo estadual a fim de mudar a Lei para que a cidade se desenvolva. “Estamos fadados infelizmente a morrer junto com a lei dos mananciais. Se a gente não tiver uma forma de mudar a lei, vamos ficar discutindo, batendo e não vamos chegar a lugar nenhum”, afirmou. De acordo com ele as cidades de Cotia, Taboão e Embu que faziam parte de Itapecerica cresceram porque não tem restrição para crescer. “Aqui só pode entrar mecanismo ou instrumentos sociais do governo do estado, como o Cadeião, enfiado goela abaixo que está jogando detritos em nossos córregos. O governo fez a lei, mas é o primeiro a poluir o município”, disse.


Trolesi falou sobre o “sufocamento” do trânsito após o Rodoanel, sem garantia da alça de saída. “Melhora leito, mais não amplia. 20 metros de rua, cetesb embargou e o prefeito correu atrás para liberar”. De acordo com ele a cidade cresceu na questão do comércio, número de habitantes, mas não as indústrias, que trás renda ao município. “Não existe indústrias depois da Lei de mananciais de 1976. A Natura foi embora”, disse. Ainda, segundo ele moradores procuram emprego em Embu que teve construções de diversos galpões, Taboão e São Paulo.

“Sozinho não vou conseguir mudar a lei. Se não juntarmos aqui, usarmos da prerrogativa que o Governo tem influencia direta com o governador não vamos conseguir”, disse. Ele pontuou que o ex-prefeito Lacir deixou vir cadeião não exigiu nada em troca, “falhou muito”, segundo o vereador. Partiu dele criticas a construções de moradias populares para moradores do MTST que não moram na cidade. “Precisa levar escola, tudo. Nem IPTU eles pagam no município. Se fossem daqui tudo bem, mas moram fora”. 

O vereador Ernandes, também defendeu a junção das forças para melhorar a cidade. Ele lembrou da dificuldade enfrentada pelos moradores que precisam descartar terra e não tem local adequado. “Nós sozinhos não vamos avançar de forma nenhuma. Não se pode tirar caçamba de entulho. Temos que ter discussão para quebrar a lei e Itapecerica ter local adequado para o despejo para acabar com o bota-fora porque se é irregular, alguém está ganhando com isso”, afirmou. Sangbom denunciou bota-foras na Lagoa e estrada dos Campestres e frisou que a maioria dos fiscais [36 de acordo com ele] não fiscalizam nada.

O vereador Hércules da Farmácia foi o primeiro a discorrer sobre a entrega dos veículos as secretarias municipais, caracterizando a entrega como “um progresso”. “Economiza-se dinheiro aos cofres públicos, porque com isso vai deixar de alugar os carros, que davam despesas”. Ele defendeu a convocação de uma reunião com a empresa responsável pela cobrança da Zona Azul da cidade “Dinâmica Administração e Representação LTDA”, a fim de achar algumas alternativas que deixem satisfeitos comerciantes e motoristas. “O modelo digital não está funcionando. Os comerciantes se sentem prejudicados”, afirmou. 


Em relação ao trânsito, o vereador afirmou que tudo que está sendo feito vai melhorar um pouco, porém defendeu a abertura de vias. “Vamos pensar em tentar resolver mais seriamente o problema, abrindo novas vias, três, quatros o que der para fazer”.
José Martins, durante seu discurso na tribuna avaliou que não dá mais para reformular as vias da cidade e afirmou que é a política quem modifica a sociedade e a cidade. Ele defendeu fiscalização e comportamento gentil do pedestre. “Motorista precisa se reformar. Respeitando o trânsito, pagando multas”, disse. Em relação ao maquinário da prefeitura, ele observou que não eram poucas máquinas que estavam “baixadas”. De acordo com Martins foram levantadas, três a quatro retroescavadeira e também a mesma quantidade de pratol. “Pouco a pouco a frota vai se levantando. Vamos vendo as coisas acontecerem sem esquecer, fechar os olhos e tapar o sol com a peneira dos nossos problemas, que não são poucos, em todas as áreas, mas o que está indo bem precisa ser registrado”, afirmou. Por fim, ele citou sobre a revista trilíngue Winners Book que abordou Itapecerica da Serra, nesta edição. 
Sangbom discorreu sobre a revista cobrando, segundo ele sobre a promessa de Chuvisco que teria dito que incluiria o Espanhol na grade escolar, no 1º mês de mandato. “A revista é bonita, mas a realidade de Itapecerica é outra. Está aqui a represinha, falta maquinário, falta tudo”, disse. De acordo com ele, a cidade está ruim. “Entregou vários carros, fez a obrigação dele. Nós ganhamos para trabalhar. Chuvisco ganhou para representar e está representando mal. Ele [Chuvisco] é continuidade do Jorge [Costa], herdou do pai.”, disparou. Por fim, o vereador chegou a dizer que renuncia o cargo de vereador amanhã se tiver algum cargo de confiança na prefeitura, “como dizem que eu tenho”.

Por fim Cícero Costa pontuou que os vereadores podem falar o que acham na tribuna, sem direcionar a fala a nenhum vereador. Segundo ele, medindo forças nós [vereadores] não vão alcançar nenhum resultado. “Temos que discutir dentro de uma coisa que tenha lógica não como forma de provocação. Nós não aceitamos, aqui é um parlamento onde tem que ser discutido mesmo. Dentro de um certo critério”, afirmou.

Partiu dele alfinetada em Sangbom afirmando que ele não teve interesse em ir à Brasília, apesar de ter sido convidado. Ele frisou que os bota-foras “são comércios” e ressaltou que a Lei chega até a “doer” de tão rígida. Costa, afirmou que uma moradora chegou a trazer fotos de dois caminhões carregados de entulho, um deles saiu até com a caçamba levantada. Mas, estavam sem placas. Ainda, segundo ele sete a oito caminhões de lixos que estavam na base da GCM foram reaproveitados em 3 carrocerias, 4 vasculantes e 4 retroescavadeiras e concluiu falando de algumas obras feitas e conquistadas pela cidade através de muito empenho. “Três viadutos. Retornou pavimentação da alça de ligação dos Francos com o Jacira, estrada da ligação com o Calu”, entre outras - pontuou.

Fonte: Jornal Na Net

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