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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Governo Federal repassa R$ 6 milhões para construção de escolas



Uma das maiores queixas das mulheres é a falta de vaga nas creches. Depois que saem da licença maternidade, a maior preocupação das mães é onde deixar o filho. Assim como em outras cidades da Grande São Paulo, em Taboão da Serra, o déficit de vagas para a faixa etária de 6 meses a 3 anos é enorme, chega a 3 mil crianças na fila de espera. Essa semana a Prefeitura de Taboão da Serra publicou na Imprensa Oficial o resultado da licitação para o início da construção de quatro novas escolas, em bairros da periferia, onde a procura por creches é maior.

Os bairros escolhidos para abrigarem as escolas são Jardim Irapuã, Ponte Alta, Parque Pinheiros e Reserva da Mata, porque de acordo com a prefeitura tem tido um crescimento populacional grande. Serão em média 150 vagas em cada escola, totalizando 600. O custo total será de R$ 6.314.000 (seis milhões, trezentos e quatorze mil) através de recursos do Governo Federal. O prazo para as obras ficarem prontas é até o dia 28 de dezembro.

“É uma conquista, mas ainda insuficiente para responder a alta demanda de mães e mulheres trabalhadoras que procuram a Secretaria [de Educação]. Temos que ampliar a rede infantil para corrigir esse acesso que ainda não é de 100%”, destaca o vereador Wagner Eckstein (PT).

Segundo a Prefeitura, o município presta um atendimento a 3,5 mil crianças em creches da rede municipal direta e através das parcerias com entidades firmadas pela Prefeitura, houve uma ampliação de mais de 5 mil novas vagas. “Essa demanda cresce a todo ano. Já conseguimos zerar a demanda de 4 anos e já estamos atendendo 70% da demanda de vagas para as crianças de 3 anos, o que é raro em cidades da Grande São Paulo. Osasco e Barueri por exemplo não conseguiram ainda”, explica o secretário-adjunto de Educação, Oderlan Pereira.

Para o vereador Cido (DEM), as parcerias com entidades deveria ser só emergencial e a prefeitura tinha que ter construído mais escolas antes. “A construção dessas creches é realmente importante e vai ajudar, mas não resolve o problema. O Evilásio enche a boca para falar sobre as parcerias com entidades e igrejas, mas essa deveria ter sido uma medida emergencial e, paralelo a isso, a prefeitura deveria ter continuado construindo creches. Basta visitar um dos PAC’s (Programa de Assistência à Criança) para você ver que aqueles locais não tem condições de abrigar as crianças, são prédios improvisados cheios de andares e escadas. O município tem que ter escolas, prédios físicos, patrimônio e legado para ficar para as próximas gerações”.


Fonte: Gazeta  SP

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