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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Embu das Artes vai usar tecnologia importada para tratar o lixo



De acordo com a Lei Federal de Resíduos Sólidos todos os municípios deverão tratar seus resíduos e não utilizar mais os aterros sanitários até agosto de 2014. Na região, Embu das Artes se adiantou e através de Parceria Público- Privada (PPP) contratou uma empresa especializada que vai utilizar tecnologia alemã para tratar o lixo.

Hoje o lixo produzido na cidade, em torno de 6 mil toneladas por mês é levado ao aterro sanitário do Jardim Santo Antônio, no próprio município. “A nova legislação entrando em vigor, os aterros serão cada vez menos utilizados e já estamos elaborando o plano de finalização deste aterro para implantar a nova tecnologia. Nossa proposta é até 2014 só 2 mil toneladas por mês serem destinadas ao aterro”, explica o Secretário de Serviços Urbanos e Limpeza Pública de Embu, Nelson José Pedroso.

De acordo com a gestora ambiental da prefeitura, Jaqueline Brito, a empresa contratada já está elaborando o projeto. “Essa tecnologia para tratamento do lixo veio da Alemanha e é chamada de biomedização e já está em estudo. Antes de ser implantada, a tecnologia tem que ser aprovada pela Cetesb e quando obtiver a licença, começa a funcionar e aliado a outras medidas como o aumento da coleta seletiva, vai diminuir muito o volume do lixo”, diz.

A Coleta Seletiva ainda atinge só 35% da cidade, mas de acordo com a gestora até 2014, deve chegar a 100%. “Já existe a parceria com a cooperativa de catadores da cidade, os Pontos de Entrega Voluntária (PDV) e todo um trabalho de educação ambiental realizado junto à população, mas ainda falta conscientização. O que esperamos é que as pessoas separem o material e destinem de maneira correta para daqui há cinco, seis anos, os aterros nem precisarem mais existir”, alerta. 

Ranking Cetesb

Este mês, a Cetesb divulgou ranking com o  Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR) com nova avaliação que aponta que um em cada quatro municípios do Estado destina seu lixo domiciliar de forma inadequada. Na nova classificação, a faixa  intermediária, que o aterro de Embu estava classificado foi extinta.

Em entrevista exclusiva à Gazeta SP, gerente de Divisão de Apoio ao Controle de Fontes de Poluição da Cetesb, Cristiano Kinji Iwai diz que o aterro de Embu é adequado, mas que a avaliação divulgada extinguiu a faixa intermediária para alertar os municípios para a nova política nacional de resíduos sólidos. “Na verdade, Embu está no nível controlado. O aterro vem melhorando ao longo dos anos, em 1997, por exemplo, ele estava classificado como inadequado e tinha nota 2.7, a partir de 2003, teve uma condição controlada e o município está buscando cada vez mais se adequar”, explica o gerente.

O aterro sanitário de Embu existe há 19 anos e de acordo com o secretário Nelson Pedroso, produz 40 mil toneladas de chorume por dia, que é drenado e encaminhado a uma estação de tratamento da Sabesp. “O Aterro tem todo um sistema de drenagem e o lixo não entra em contato com o solo por conta de uma manta especial. Cumprimos todas as exigências da Cetesb”, esclarece o secretário.


Fonte: O Taboanense

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