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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CRESCE INSATISFAÇÃO COM O TRABALHO




O trabalhador paulistano está cada vez mais insatisfeito com as condições de trabalho que a cidade oferece. A constatação é da pesquisa Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), realizada anualmente pela Rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ibope.
Em 2010, na primeira edição da pesquisa, 31% dos entrevistados se declaravam totalmente insatisfeitos com condições de trabalho que a capital paulista oferecia. A edição de 2011 mostra o número cresceu para 33%.
O período aponta crescimento na oferta de empregos em São Paulo, acompanhando o crescimento econômico do país. Mas para o coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, a insatisfação do trabalhador é motivada pela precarização na oferta de serviços como saúde e transporte. “Problemas como trânsito e transporte público dificultam a vida do trabalhador”.
Oportunidade de formação profissional é o aspecto que mais deixa a desejar para os paulistanos. No total, 43% dos entrevistados se declararam totalmente insatisfeitos com capacitação profissional oferecida. Neste contexto, a adequação da educação formal para a profissionalização é fator relevante – 59% dos entrevistados se declararam totalmente insatisfeitos com as possibilidades profissionais que a educação formal oferece. “O ensino médio não forma para o acesso à universidade, nem para o ingresso no mercado de trabalho”, afirma Broinizi.
O problema enfrentado pela educação formal se reflete diretamente nas oportunidades de primeiro emprego para os jovens – item que recebeu 51% de total insatisfação do paulistano. As empresas buscam profissionais capacitados e com experiência, o que acaba dificultando a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Broinizi ressalta que o jovem acaba ficado mais exposto à marginalidade, e que muitas vezes “busca oportunidade de ganhar dinheiro na criminalidade”.
As oportunidades para a terceira idade também é um fator grave. 77% dos entrevistados declararam-se totalmente insatisfeitos com a oferta de trabalho para essa faixa etária. Para o coordenador da Rede Nossa São Paulo, deve haver uma articulação do poder público com o setor privado para a criação de políticas que articulem a criação de empregos para os idosos.
A pesquisa entrevistou 1.512 pessoas com 16 anos ou mais.

Fonte: Site Uol

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