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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Clima da sessão de Itapecerica esquenta com acusações de irregularidades na eleição

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O documento protocolado na justiça eleitoral pelos ex-candidatos majoritários Erlon Chaves (PDT) e José Maria (PT), na tarde da última quarta-feira (17) que visa requerer apurações em relação a possível boca de urna e manipulação do pleito realizado dia 7 de outubro, entre outros assuntos, repercutiu na sessão da Câmara de Itapecerica da Serra na manhã desta quinta (18). Na ocasião, houve troca de acusações, indiretas e apontamentos sobre possíveis irregularidades impostas, como a compra de votos em troca de favores, por exemplo, por parte da coligação do prefeito eleito, Amarildo Gonçalves, o Chuvisco (PMDB). Erlon esteve na sessão.
José Maria, em sua explicação pessoal, usou a tribuna para afirmar que a eleição foi feita de forma ilícita (ilegal). Ele lembrou que os dois ex-candidatos já tinham se adiantado, dias antes da eleição, e pedido aparato da justiça e policial para que a boca de urna não acontecesse – relembre aqui -, mas que apesar disso nenhuma providência foi tomada. Ele acusou a coligação de Chuvisco de comprar votos e afirmou ainda que tem uma relação de pessoas, moradoras de outras cidades, que provam que receberam para votar.
“Isso é grave e mancha sua vitória Chuvisco. Não vamos permitir que o processo eleitoral seja assim, como foi no ano de 2000 e 2004. Tem gente que chora pela forma que foi essa eleição e esperamos que não haja omissão na hora de apurar os envolvidos, caso isso não aconteça, vamos parar a cidade. Há diversas formas de se manifestar e é um direito do cidadão”, disse. Por fim, o petista pediu para que Chuvisco, como pessoa, não como parte do grupo, faça a sua parte e apure quem são os responsáveis.
O vereador e prefeito eleito, Chuvisco afirmou que não participou da eleição de forma suja e que nunca participaria – “tanto é que assinei o documento”, disse. Ele pontuou também que jamais desrespeitou e comentou algo de algum candidato, e muito menos colocou jornal na porta da casa deles, com inverdades, ao invés disso, levou propostas para as ruas. Chuvisco frisou ainda que as abstenções nas urnas se deram devido ao reflexo do mensalão, que também, segundo ele, teve participação de políticos dos partidos: PMDB, PSDB, PT e PDT.
“Somos mudança de fato. A cidade vai observar no dia 1º de janeiro. Temos pensamento diferente e vamos fazer uma política diferenciada. No nosso governo a população será ouvida e os líderes políticos também, que apresentaram boas propostas para a cidade (exceto, a do Claudinei de rescindir o contrato com a Sabesp). A cidade não vai parar”, finalizou Chuvisco.

Manifestação

Por volta das 15h de quarta, diversas pessoas da coligação “Itapecerica de Coração”, encabeçada pelo ex-candidato, Erlon Chaves (PDT) tomaram a rua do Cartório Eleitoral. Munidos de apitos e bandeiras, eles estavam com nariz de palhaço. Na ocasião, Erlon Chaves usou o microfone para julgar o processo eleitoral como ilegal. Ele criticou a polícia que não agiu, de acordo com ele, com rigor na punição de boca de urna e ainda, disse que no momento da apuração, quem acompanhou pela internet, houve interrupção da contabilização e depois apareceu o Chuvisco na frente.
“Temos fatos. Queremos cassação do registro do candidato Chuvisco”, disse. “Não tínhamos a quem apelar no dia. Acionávamos a polícia, mas eles não faziam nada. Por isso estamos questionando o processo eleitoral”, afirmou.
Após Erlon e José Maria protocolarem documento no Cartório Eleitoral, uma manifestação foi realizada na Praça da Árvore, no centro da cidade. Lá, eles cobraram uma apuração do processo eleitoral e denunciaram a prática de boca de urna explícita, segundo eles.

Fonte: Jornal Na Net

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