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quarta-feira, 13 de março de 2013

Conhecer a Causa




Uma das coisas que aprendi na vida, muito além do universo acadêmico, é que “a natureza nos deu dois ouvidos, dois olhos e apenas uma boca”. Ou seja, ouvir e observar mais e falar menos. E dentro de uma organização, esse raciocínio é muito mais válido ainda, por estar dentro de um local em que passamos cerca de um terço do dia com pessoas advindas de várias culturas diferentes e que possuem histórias de vida distintas. Mas será que dá pra fazer isso neste ambiente?
Devemos prezar sempre por adotar linhas de raciocínio coerentes para quaisquer tomadas de decisão. Não basta sair emitindo opiniões se a reflexão não foi feita antes e não basta somente refletir sobre o tema não existe conteúdo o qual se possa refletir em cima. Até aí, parece tudo muito óbvio, porém, conseguimos fazer em um ambiente em que, em muitos casos, metas, objetivos e propósitos são martelados em nossas cabeças diariamente e a pressão é constante? Há uma solução viável para se pensar melhor?
Primeiramente, uma sustentação teórica é fundamental. E aqui, o teórico não se limita somente as salas de aula, mas também ao conhecimento adquirido na caminhada do cotidiano. Isso cria um tipo de embasamento sem igual, capaz de dar início a uma linha de raciocínio. Se não conhece, estude. Se tem dúvidas, pergunte a alguém que tenha experiência na área.
Com o embasamento teórico, é hora da reflexão. E o que sairá disso é algo extremamente pessoal. Porém, por mais que haja o respeito pela ponderação final, sempre existirá a dúvida. E se uma contestação quebrar a barreira da decisão tomada, é sinal de que ela é fraca e precisa ser repensada. Decisões precisam de firmeza e clareza, não deixando margem para questionamentos. E, se ainda assim, perguntarem algo, que essa pergunta possa ser respondida categoricamente.
O processo de tomada de decisão deriva de um somatório de uma visualização do ambiente com ouvir as pessoas a sua volta e os seu arcabouço de conhecimento. Com tudo isso junto e solidificado é que se pode falar. Não é uma linha de raciocínio fácil, mas se “o hábito é que faz o monge”, um passo de cada vez leva a opiniões mais fortes.  

Fonte: administradores.com.br

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