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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Google nosso de cada dia: você o entende?



Todos nós, sem exceção, já usamos o Google hoje para alguma coisa. É mais que um mero site de buscas. O Google é um universo de intenções humanas. E saber usar o Google é saber entender as intenções humanas de compra. Um dos aspectos mais interessantes do Google é que ele pune, de certa forma, quem não sabe usá-lo de forma correta para alavancar negócios. Quando se tem um e-commerce de vinhos, por exemplo, e decido comprar Adwords, a maiorias das pessoas geralmente vai nas palavras óbvias como rótulo, rolha, vinho, taça, safra, uva etc. Já as pessoas que entendem as intenções humanas comprariam palavras como: sedução, romance, namoro, etc. E o Google ainda cobra mais caro de quem escolhe as palavras mais previsíveis.

Mas a maioria das pessoas não clica nos resultados pagos (esses onde compramos palavras-chave). A maioria das pessoas clica nos resultados orgânicos (aqueles não pagos), e as pessoas decidem o clique nas primeiras páginas. Quer colocar teu site na primeira página do Google? O nome desse trabalho de otimizar sites é SEO (do inglês, Search Engine Marketing, algo como Marketing dos Motores de Busca). O que o Google leva em consideração em um site para deixá-lo numa boa colocação em suas buscas? Os critérios são vários. Até o tempo de vida do site (sim, o Google gosta de sites velhinhos), até mesmo o quanto o seu endereço na URL é amigável, além de outras variáveis como: conteúdos relevantes, quantos outros sites direcionam para o seu, usabilidade, acessibilidade do site, entre outros vários aspectos.
O Google dá consultoria grátis para nós. Você possui um site que vende botas femininas e decide um dia abrir lojas físicas. Vá no Google Analytics e verifique em que região do Brasil o termo "botas femininas" é mais buscado. Quem acredita que seja São Paulo ou o Sul do país, errou feio. É no Mato Grosso. Imagino que a razão disso se deve a ser um estado com um elevado número de fazendas. Começarei a procurar pontos comerciais no Mato Grosso. Obrigado, Google.

"Percepção é realidade"

Se eu tenho uma pousada na cidade de Itacaré, por exemplo, e o meu site aparece em primeiro lugar no Google quando as pessoas buscam por "pousada Itacaré", eu terei não só mais hóspedes me ligando para reservar, como também irei gerar na cabeça de todos eles que a minha pousada é a melhor de todas. Mas não necessariamente é. Minha pousada pode ser "mais uma" dentre as centenas que existem no sul da Bahia. Mas a percepção deles é que a minha pousada é a melhor. Afinal, ela apareceu em primeiro lugar no Google. Percepção é realidade.
O Google não é bobo. Anos atrás, comprou o YouTube e o colocou como o segundo maior site de buscas do planeta. Vá no YouTube e digite "palestra redes sociais". O primeiro resultado orgânico (não pago) é uma palestra desse cidadão que vos escreve. Qual a impressão que você terá de mim ao saber que minha palestra é a primeira nessa busca do YouTube? Que eu sou o melhor do assunto! E eu não sou. Eu sou longe disso. Sou um mero professor universitário. Mas percepção é realidade.

Fonte: administradores.com.br

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