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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A ousadia empreendedora: da determinação à vocação



*depoimento de um Empreendedor

Já se passaram 16 anos de vida como profissional independente e confesso que até hoje bate saudade da velha segurança, do registro em carteira, das gratificações, dos salários adicionais e das férias remuneradas.


Eita tempinho bom! Quando chegava dezembro o salário dobrava, vinham às férias com todas as antecipações de direito e lá corriam maravilhosos vinte dias com pés descalços, caipirinha, sol e mar. O louco! Vamos deixar de lado o saudosismo, mas pelo menos para mim as coisas mudaram muito e até hoje não sei se foram para melhor ou pior, somente tenho certeza de que gosto do que faço sem desgostar do que fazia.
Não sei se você já se deu conta, mas nossas mudanças sempre são acompanhadas das surpresas dos outros e são nestes momentos onde testamos a firmeza e solidez dos objetivos futuristas que estrategicamente almejamos. Pensar que vamos mudar algo sem provocar rupturas é muito cômodo e distante da realidade dos meios que nos cercam, pois nosso publico está sempre mais aberto para ouvir a evolução do óbvio, coisas do tipo fui promovido, comprei um carro novo, chegou as horas adicionais, mais um terço de férias e por ai vão umas séries de seguranças que aparentemente complementam nossos futuros e estabilidades sonhadas.
Somos educados para acumular e, portanto estamos acostumados a aceitar informações acreditando na lógica das que somam ao que já dispomos na memória, ou melhor, nas que não ferem as coisas que já aprendemos. Estudar, entrar na faculdade, arrumar um emprego dentro de uma organização sólida, casar, comprar a casa própria, ter filhos e netos fazem parte do planejamento que esperamos daqueles que criamos e assim pensavam nossos avós, pensam nossos pais, e modernistas ou não, pensaremos um dia.
Gente, meus amigos, meus queridos leitores não escutem tanto os velhos mandamentos do como era bom o meu passado, pois diria a vocês que poucos valores agregarão ao seu futuro. Também peço encarecidamente que abandonem os velhos livros, os velhos professores, pois poucos serão de interesse para virar a sua mesa. É irrelevante seguir por meia dúzia de pessoas, que não renovam. É importante estar convicto de que a sua utilidade está no fazer o melhor daquilo que acredita doando seu dia para conquistar um pouco mais de meia dúzia e assim fazendo com que a balança pese a seu favor.
Trabalhem sempre pela adesão de novos pais, mães, maridos, esposas, filhos e filhas e assim aumente a representatividade e aceitação no meio que atua. Talvez, ainda leve algumas décadas tentando explicar meus objetivos. Talvez não consiga tal feito para todos, mas estarei convicto de que trilhei o caminho que queria seguir.
Do outro lado, sempre existirão críticos as nossas condutas, mas que sempre deverão serem bem vindas para que possamos repensar pelo crescer e modificar. 

Fonte: administradores.com.br

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