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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Habilidade em tecnologia é diferencial na hora de conseguir emprego




Os avanços tecnológicos têm exigido maior desenvoltura e atualização dos profissionais nos softwares ligados a suas áreas de atuação. Segundo Eugênio Netto, coordenador geral de cursos de informática da Microcamp, o mais importante é que os funcionários se especializem sempre, sem se tornarem reféns de um programa específico. Isso é válido tanto para profissionais de Tecnologia da Informação (TI) quanto para profissionais não técnicos, mas que utilizem programas específicos para suas carreiras. “A qualquer momento essa ferramenta pode sair do mercado e aparecer outro tipo. Se o profissional só for especializado em um, ele acaba ficando para fora do mercado.”
Valquíria Coelho, gerente da área comercial da New Soft Intellingence (NSI), desenvolvedora de sistemas informatizados, o conhecimento de informática hoje é solicitado em praticamente todos os perfis profissionais. “Há 10 anos, só o pessoal de Tecnologia da Informação sabia mexer com softwares. Hoje em dia, todas as áreas devem conhecer.”
Profissões
Segundo Eugênio Netto, todos os profissionais devem ter pelo menos uma base de informática. “Independente da área de atuação, você deve saber utilizar o Office, por exemplo.” Mas diversas profissões exigem que o profissional tenha habilidades tecnológicas específicas. Entre elas estão designers, desenvolvedores de sites, editores de vídeo, arquitetos, engenheiros e até mesmo médicos..
“Os arquitetos e engenheiros devem saber o AutoCAD. Quem atua em Comércio Exterior, há um software específico, assim como para médicos e outras profissões”, ressalta Valquíria Coelho. Para ela, a base é saber utilizar o Office, internet e ter desenvoltura com o computador.
Currículo
Você tem conhecimento em diversos softwares. Como demonstrar isso no currículo e se diferenciar na hora de uma entrevista? Na opinião de Valquíria, o melhor é preparar um currículo direcionado para a empresa na qual você está se candidatando. “Dessa forma, o profissional filtra as experiências e conhecimentos que aquela empresa dará mais valor.”
Um designer, por exemplo, pode criar um portfólio com os trabalhos que já fez.
Outro conselho é descrever detalhadamente as atividades que desenvolveu nas empresas anteriores. “Com isso, a empresa consegue identificar o nível do profissional para aquele cargo”, afirma Valquíria.
“A empresa também tem a possibilidade de fazer perguntas-chave durante a entrevista. Se a pessoa não dominar o assunto, você consegue descobrir”, conta Eugênio Netto. Há também os testes práticos, mas que muitas vezes são mais complicados de serem aplicados.
Para Valquíria, a melhor forma de analisar se o candidato está apto para aquela função é fazendo um teste prático. “Ter conhecimento em softwares não é fácil de ser demonstrado. Muitas vezes a pessoa é boa na conversação e envolve o entrevistador. Mas, quando vai desenvolver qualquer programa, mostra que não tem a mesma habilidade.”
Treinamentos
Há muitos cursos de Tecnologia da Informação que abordam as tendências do mercado. Mesmo se o profissional já tem algum conhecimento na área, é importante que ele se especialize.
Segundo Valquíria, na própria internet o profissional encontra vários cursos gratuitos. Entretanto, ela alerta a necessidade de buscar treinamentos com certificações oficiais. “Muitas vezes, esses cursos com certificações são mais considerados pelas empresas do que a graduação.”
Para as pessoas que estão entrando agora no mercado, há também cursos básicos que proporcionam que o profissional comece a se especializar para enfrentar a competição do mercado.

Fonte: IG

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