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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Com apagão de talentos, formação de aprendiz ganha fôlego



Muitos empresários de diversos setores têm ocupado espaço na mídia para falar do apagão de jovens talentos. De fato, o descompasso entre a necessidade de mão de obra por parte das empresas e a oferta de jovens preparados sempre fica mais agudo em momentos de economia em alta. Isso ocorre aqui e em muitos outros países. Acontece que a solução pode estar dentro de casa mesmo, nas próprias empresas, com a contratação de aprendizes. Ou seja, se a oferta está em baixa, o jeito é investir na formação do talento.
De acordo com Sylvana Rocha, gerente do Programa Aprendiz Legal do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), as organizações estão mais sensíveis à responsabilidade de qualificar os futuros profissionais, além de terem descoberto na ação uma excelente ferramenta de formação de talentos.
Os números provam isso. No ano passado, a contratação de aprendizes por empresas parceiras do CIEE cresceu 37,5%, totalizando 22 mil jovens contratados para capacitação profissional, ante 16 mil registrados no balanço de 2009.
"Deveremos chegar ao final de 2011 próximos a marca de 30 mil jovens em capacitação em todo o país", diz Sylvana. "Inúmeras empresas, mesmo desobrigadas das cotas, vêm investindo nos programas de aprendizagem".
A Lei 10.097, de 19/12/2000, obriga empresas de médio e grande porte a contratar aprendizes em cotas correspondentes de 5% a 15% do quadro de empregados. Além disso, eles devem, receber aulas de capacitação teórica, formatadas de acordo com a área de atuação, concomitantemente ao treinamento prático.
As empresas que querem enveredar por esse caminho encontram no próprio CIEE um parceiro para a empreitada. "Além de ter um cadastro com jovens com o perfil exigido pela lei, somos uma entidade capacitadora, habilitada a ministrar os cursos teóricos durante o período de vigência do contrato", explica Sylvana.
A entidade tem cursos de capacitação teórica em sete diferentes modalidades: Comércio e varejo, Logística, Ocupações administrativas, Práticas bancárias, Telesserviços, Turismo e Gestão pública.
Para participar desse tipo de programa, os jovens devem ter idades entre 14 e 24 anos incompletos e cursar ou ter concluído o ensino médio.

Fonte: Uol

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