Aconteceu dia no último dia 30/10,
na Câmara Municipal de Embu das Artes a reunião para discutir a implantação de
alças de acesso na Regis Bittencourt (BR116)
nos quilômetros 276 e 288 e
demais obras previstas para a rodovia. O prefeito de Embu das Artes e
presidente do Consórcio dos Municípios da Região Sudoeste de São Paulo
(Conisud) Chico Brito, se reuniu com representantes e técnicos das cidades que
participam do Consórcio, da Auto Pista Régis Bittencourt – Arteris
(administradora da rodovia Régis Bittencourt ), da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), vereadores e a sociedade civil.
Nelson Bossolan, diretor
executivo da Arteris apresentou os investimentos já realizados e os que ainda
serão feitos na região que vai de Taboão da Serra a Juquitiba. A rodovia
atravessa 17 municípios. “Esbarramos na remoção de diversas interferências como
postes de energia, telefonia, gás, TV a cabo, água e os prazos dessas
concessionárias são diferentes dos nossos. Além disso, temos as
desapropriações”, disse Bossolan.
Os investimentos para a
implantação de dispositivo de retorno no km 277 (inicialmente a obra estava
prevista para o km 276, por solicitação da prefeitura foi deslocada) estão
aprovadas e vigentes no contrato de concessão. Ele estará próximo ao Rodoanel e
atenderá tanto ao município de Embu das Artes quanto Taboão da Serra. Ainda é
necessária a aprovação do projeto, concessão de licença ambiental,
desapropriações, os pontos mais importantes dessa ação.
“Estamos dispostos a ouvir
as propostas e soluções técnicas. Esse é um projeto preliminar”, falou Marcelo
Gottardello, analista de Infra-Estrutura da ANTT.
Chico Brito lembrou também
da alça de acesso do rodoanel, que impacta nossa região. “Esse é um ponto
importante, devemos colocar também nesse pacote.” Segundo Gottardello, essa
solicitação já avançou para uma conversa entre a Autopista, ANTT e Dersa e se
encontra em processo de complementação da alça, com melhorias.
“A BR116 hoje, de Taboão da
Serra até Juquitiba é praticamente uma avenida. A população se utiliza dessa
rodovia para circular entre as nossas cidades do Consórcio. E botar pedágio, e
pedágio caro, é penalizar a nossa população. Outro ponto é que pedágio caro
impacta diretamente no custo das mercadorias, pois 90% do transporte de
mercadorias é feito pelas estradas. Nossa preocupação é com todo o trecho de
concessão. Não há como resolver problemas de infraestrutura do País sem que
haja a participação da iniciativa privada.Estamos unidos para que todas as
obras que estão em contrato aconteçam”, disse Chico Brito.
Segundo os representantes da
Arteris, o conjunto de obras deverá ser entregue até 2017.
As próximas reuniões
acontecem dia 7/11, às 10h na sede do Conisud e contará com a presença de
representantes da Arteris, ANTT, prefeitos e técnicos das prefeituras do
Consórcio, representantes da sociedade civil e do legislativo, e no dia 30/11,
com audiência pública na Câmara Municipal de Embu das Artes.
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