Os setores de saúde e de
educação são os que mais empregam mulheres, com 73,8% e 64,5%, respectivamente.
Os dados são do estudo Estatísticas de Empreendedorismo 2011, resultado de uma
parceria entre o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e
o Instituto Empreender Endeavor Brasil.
Já os setores que menos
contrataram mulheres no período foram agricultura, pecuária, produção
florestal, pesca e aquicultura que, somados, contabilizaram 15,8%; indústrias
extrativas (11,3%) e construção (7,6%).
O levantamento mostra também
que os salários dos trabalhadores tiveram reajuste de
16,6%, em 2011, e que as empresas de construção e comércio foram as que mais cresceram no
mesmo período.
De acordo com o estudo,
durante o ano de 2011, o setor de educação também foi o que mais concentrou
funcionários com nível superior completo (51,2%).
Outro setor de atividade que
se destacou por combinar maior igualdade de sexo e altos níveis de escolaridade
é o de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (31,6% e
21,1%, respectivamente).
A qualificação de empregados
é maior em empresas que não são consideradas de alto crescimento –aquelas que
contrataram pelo menos 20% mais pessoas. Entre todas as empresas ativas, 11%
dos empregados possuem ensino superior completo, enquanto nas empresas de alto
crescimento este número é de 9,9%.
De acordo com Cristiano
Santos, coordenador da pesquisa, isso se deve à necessidade que as empresas em
crescimento tem de preencher as vagas rapidamente para continuar crescendo.
"De maneira geral,
existe uma demanda maior por pessoas qualificadas, mas as empresas de alto
crescimento ainda não refletem isso. Portanto, o crescimento dessas empresas
não pode ser ligado à qualificação de seu pessoal. Essa é uma característica de
economia em amadurecimento", declara.
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