Passageiros do transporte
público municipal arcaram com as consequências do recolhimento antecipado das
linhas circulares, na noite desta segunda-feira, 25, em Taboão da Serra. Em
diversos pontos de ônibus da cidade, era notável o aglomeramento de pessoas aguardando
os coletivos, e muitos até mesmo sem entender o motivo da paralização.
Após a morte do jovem Vitor
(16), durante uma abordagem policial no último domingo, 24, no bairro Jardim
Santa Cruz, diversos ônibus foram queimados no município, contabilizados 4 até
então. Essa seria uma resposta ao assassinato do rapaz, que foi morto com 2
disparos na cabeça por um policial do Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas
(Rocam).
O 1° ônibus foi
queimado na mesma noite do assassinato, os outros 2 foram no decorrer do dia e
mais 1, na noite de segunda-feira. Neste último caso os bombeiros chegaram a
ser acionados para ajudar a conter o incêndio, a equipe chegou em minutos ao
local, controlaram as chamas, mas o ônibus já havia sido consumido pelo
fogo.
Um inspetor da Viação
Pirajuçara, que pediu para não ser identificado, disse que a empresa determinou
o recolhimento dos veículos das ruas e adiantou que nesta terça-feira, 26,
serão avaliadas as condições de segurança antes de liberar os veículos para
circulação. Os coletivos começaram a ser recolhidos para a garagem por volta
das 23 horas.
Questionados por
passageiros, o porquê da demora das diversas linhas que circulam na cidade,
alguns motoristas apenas alertavam os usuários, que os veículos estavam sendo
recolhidos mais cedo, por causa de alguns ônibus que foram queimados, um condutor
de um coletivo revelou que num das ações um motorista quase foi carbonizado.
Fonte: Jornal Na Net
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