A Polícia Civil de Embu das
Artes está investigando o caso das duas meninas de Itapecerica da Serra, de 12
e 13 anos, que ficaram quatro dias longe de casa depois de faltar aula para se
encontrar com rapazez no Parque Rizzo, em Embu das Artes.
As imagens do sistema
de segurança de um comércio do Embu estão sendo analisadas pela polícia e podem
ajudar a identificar acusados. As duas garotas foram ao encontro
espontaneamente, mas teriam sido forçadas a ficar longe de casa. Também
disseram ter sofrido agressão física, psicológica, e terem sido obrigadas a
usar drogas.
Os detalhes sobre o caso
estão sendo mantidos em sigilo para não prejudicar as investigações. Mas a
polícia já está a procura dos acusados.
As adolescentes B.L.M, 12
anos, e a amiga M. F.,13, passaram quatro dias longe da família. Após o
trauma de serem mantidas em cárcere privado e submetidas a agressões as duas
garotas vão receber atendimento psicológico. Familiares, amigos e vizinhos dela
estão abalados com o caso que repercutiu intensamente em Itapecerica.
As duas adolescentes
contaram às famílias que foram para o encontro, com os rapazes ainda não
identificados, por vontade própria e na hora de ir embora receberam um
telefonema informando que os seus pais já sabiam que tinham faltado à aula.
Depois disso ficaram com medo de ficarem de ‘castigo’ e por isso voltaram local
que estavam.
A mãe de B. L. M., disse que
as meninas foram drogadas e forçadas a irem para uma casa ainda desconhecida,
lá ficaram em cárcere privado e sofreram abuso físico e psicológico. “Elas
foram para o encontro porque quiseram, mas depois foram forçadas a continuarem
lá. São duas crianças, elas passaram por muita coisa”, disse à mãe que já
encaminhou B. para tratamento psicológico e mandou a filha para passar algum
tempo com a tia, a fim de superar o trauma.
As jovens passaram por
exames no Hospital Pérola Byington, São Paulo, e serão acompanhadas por
psicólogos e conselheiros de Itapecerica da Serra por algum tempo. As mães das
adolescentes estão esperançosas que elas superem o ocorrido e possam seguir uma
vida normal. “Minha filha está muito traumatizada, mas tenho fé que ela vai
superar”, disse a mãe de B.
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