SEJA BEM-VINDO

ESTE É UM ESPAÇO DE DISCUSSÃO PARA DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Polícia procura suspeitos de manter meninas de Itapecerica em cárcere privado

dp450

A Polícia Civil de Embu das Artes está investigando o caso das duas meninas de Itapecerica da Serra, de 12 e 13 anos, que ficaram quatro dias longe de casa depois de faltar aula para se encontrar com rapazez no Parque Rizzo, em Embu das Artes.
As imagens do sistema de segurança de um comércio do Embu estão sendo analisadas pela polícia e podem ajudar a identificar acusados. As duas garotas foram ao encontro espontaneamente, mas teriam sido forçadas a ficar longe de casa. Também disseram ter sofrido agressão física, psicológica, e terem sido obrigadas a usar drogas.

Os detalhes sobre o caso estão sendo mantidos em sigilo para não prejudicar as investigações. Mas a polícia já está a procura dos acusados.
As adolescentes B.L.M, 12 anos, e a amiga M. F.,13,  passaram quatro dias longe da família. Após o trauma de serem mantidas em cárcere privado e submetidas a agressões as duas garotas vão receber atendimento psicológico. Familiares, amigos e vizinhos dela estão abalados com o caso que repercutiu intensamente em Itapecerica.

As duas adolescentes contaram às famílias que foram para o encontro, com os rapazes ainda não identificados, por vontade própria e na hora de ir embora receberam um telefonema informando que os seus pais já sabiam que tinham faltado à aula. Depois disso ficaram com medo de ficarem de ‘castigo’ e por isso voltaram local que estavam. 

A mãe de B. L. M., disse que as meninas foram drogadas e forçadas a irem para uma casa ainda desconhecida, lá ficaram em cárcere privado e sofreram abuso físico e psicológico. “Elas foram para o encontro porque quiseram, mas depois foram forçadas a continuarem lá. São duas crianças, elas passaram por muita coisa”, disse à mãe que já encaminhou B. para tratamento psicológico e mandou a filha para passar algum tempo com a tia, a fim de superar o trauma.

As jovens passaram por exames no Hospital Pérola Byington, São Paulo, e serão acompanhadas por psicólogos e conselheiros de Itapecerica da Serra por algum tempo. As mães das adolescentes estão esperançosas que elas superem o ocorrido e possam seguir uma vida normal. “Minha filha está muito traumatizada, mas tenho fé que ela vai superar”, disse a mãe de B.


Nenhum comentário:

Postar um comentário