De que adianta um time de futebol jogar sem saber que o objetivo principal é o gol? E nas organizações de que adianta velejar pelo mercado sem saber aonde ser quer chegar? Parece básico, mas a realidade nos mostra que a imensa maioria de micro e pequenas empresas não têm um plano estratégico no papel, onde objetivos estão escritos, datados e delegados a um responsável. E esse "privilégio" não é só do pequeno empresário. Inúmeros diretores e presidentes de grandes empresas acabam engavetando os planos que levaram dias ou meses de exaustivo trabalho para se tornarem tangíveis.
Há ainda situações em que o planejamento estratégico é excepcional, muito bem feito e rico em detalhes, todavia apresentam uma falha ainda mais tragicômica: a maioria das pessoas da organização nem sequer sabe que ele existe e nem tampouco estão engajadas em alguma atividade estratégica.
Não podemos deixar de lado as situações em que o plano está ativo mas não se sabe em que pé está. Como um empresário saberá como as coisas vão sem um rígido sistema de controle? E como é fácil iniciar um bom plano e ele começar a morrer aos poucos à medida que a organizações volta a sua rotina diária. A verdade é que janeiro é um mês de grandes projetos, onde tudo indica que o ano que virá pela frente será de fato melhor do o que passou. Mas será mesmo? No final de fevereiro grandes metas já podem ter sido completamente substituídas por pensamento de curto prazo. Parece que nossa cabeça é programada para dar menos importância ao futuro e nos deixar completamente alienados no presente. Atitude é deveras fundamental.
Talvez a grande arte de ser líder seja encontrar motivação mesmo nessas tarefas árduas e "incômodas" que aparentemente hoje não trarão benefício algum.
Fonte: administradores.com.br
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