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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Amor Perfeito



Não existe amor perfeito, se o coração não é perfeito.
Amor não se pesa, não se mede, não se avalia. Não se dá, não se perde, não se rouba.
O amor sozinho é suficiente a si mesmo. O que nos resta é a nossa capacidade para entendê-lo, acolhê-lo e tomarmos conta dele sem que possamos alterá-lo na nossa vida de alguma forma.
Perdemos, porque perdemos o senso de nos contentar com o que ele pode nos oferecer.
Perdemos, porque exigimos demais, cobramos demais, sufocamos demais.
Ser feliz no amor é guardar a capacidade de vê-lo feliz.
Se fazemos dos nossos braços uma prisão em nome do amor, a quem fazemos feliz?
Com nossa insaciável sede de querer ter sempre mais do que a vida nos oferece acabamos sem nada, porque não soubemos valorizar o pouco, mas verdadeiro, que recebemos.
Jogamos fora com nossas mãos o que nelas foi colocado para ser bênção.
E tudo isso porque somos humanos, seres feridos e cheios de cicatrizes, machucados pelos percalços da vida.
Mas quando a gente ama muito uma pessoa, precisamos aprender a deixar a própria dor de lado de vez em quando para estar do lado da pessoa que a gente ama, principalmente se sabemos que essa pessoa está ferida também.
E não é bom questionar o amor, mas vivê-lo; porque o amor em si, mesmo imperfeito, já é um presente sem preço.


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