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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Fazer mais com menos é, realmente, possível?



A grande questão a ser refletida é a seguinte: fazer mais com menos quando nossa empresa nos proporciona as ferramentas e os conhecimentos necessários para alcançar tais objetivos é relativamente tranquilo, mas, e quando isso não acontece?


E quando nós sabemos que somos capazes, e estamos motivados para executar as tarefas que nos foram propostas, mas somos impedidos de realizá-las por culpa de uma ineficiência organizacional? Quais implicações isso irá nos gerar?

Acompanhem:

Imaginem uma equipe de 10 pessoas construindo uma casa. Elas têm certo número de dias para a construção. Imagine que dois operários estão doentes, e não há substitutos. Cada um vai faltar dois dias de trabalho. Mas os demais operários são informados de que precisam terminar a obra a tempo. Eles resmungam, mas conseguirão terminar, mesmo com dois homens a menos.

Eles podem trabalhar uma hora extra por dia, ou trabalhar no fim de semana. Mas, digamos que dois operários fiquem doentes e levem as ferramentas para casa. Não há martelos. Não há pregos, escadas ou serras. E não há verba para comprar novas ferramentas.

Se o empreiteiro diz aos trabalhadores que eles ainda têm de completar a tarefa dentro do prazo, sem ferramentas, eles vão pensar que o chefe está louco. E se ele insistir, eles podem tentar, mas vão fracassar. Porque, sem as ferramentas, essa equipe não pode realizar seu trabalho.
O que essa simples passagem nos mostra é que, a partir do momento em que queremos fazer nosso melhor trabalho, mas não temos como, a nossa tendência natural é começarmos a nos sentir frustrados.

Mas existe um importante detalhe a ser dito, frustração não é o mesmo que desmotivação. Só fica frustrado aquele funcionário que realmente se importa com os objetivos da organização, aquele que realmente se dedica ao que faz, mas que, infelizmente, é impedido por obstáculos organizacionais de utilizar todo o seu potencial.

Mas, calma, que pode piorar. Geralmente, como tais funcionários não querem se indispor com seus superiores, principalmente em uma cultura paternalista como a brasileira, a frustração costuma ser uma doença silenciosa.
Esses funcionários, com o tempo, podem se desligar da empresa, indo em busca de um lugar melhor. O gestor que não compreende esse processo poderá presenciar uma verdadeira fuga de talentos.


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