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quarta-feira, 18 de maio de 2011

TRAIR E COÇAAAAAAR....




Esqueça aqueles velhos clichês de novelas e filmes dos anos 80 em que a esposa desconfiada investiga os pertences do marido até achar uma malfadada mancha de batom no colarinho da camisa ou um comprovante de cartão de crédito com nome de motel. Hoje em dia, os batons têm melhor qualidade, os motéis se escondem sob a sutileza de uma razão social pouco sexy e os infiéis estão um pouco mais atentos para não deixar pistas tão evidentes da traição.

Mas mesmo assim, segundo a detetive particular Angela Bekeredjian, de São Paulo (SP), ainda é possível perceber sinais que indicam a infidelidade do outro. “Namorados, noivos ou cônjuges têm seus próprios costumes e particularidades que somente os dois podem entender. Quando um ou outro muda seu jeito de ser, é bom ficar alerta. A mudança pode ser sutil e, em muitos casos, não é para pior, mas para melhor”, conta.

Há quase 50 anos investigando homens e mulheres que traem, “Angela Detetive”, como é conhecida, cita uma mudança de comportamento que pode ser suspeita. “Um bom exemplo é o marido que passa a encher a esposa de presentinhos sem motivo especial”, afirma.

Foi o que aconteceu com a artista plástica curitibana Marina Vicente, de 35 anos. “Meu ex-marido, de repente, começou a me trazer bombons, flores, revistas importadas carérrimas e outros presentes sem motivo algum. Comecei a desconfiar, pois ele sempre foi pão-duro. Resolvi segui-lo e confirmei a suspeita: tinha outra na jogada”, revela.

A neuropsicóloga Gislaine Gil, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP), diz que hoje em dia as mulheres traem tanto quanto os homens. “Isso acontece principalmente com as mais novas, pois a conquista do mercado de trabalho ampliou as oportunidades de trair. Para elas, há uma ‘vitrine’ tentadora de homens”, conta.

Segundo Angela, as mulheres também são mais cuidadosas para não levantar suspeitas. “Enquanto levo duas semanas para provar que um homem está tendo um caso, posso demorar meses para comprovar a traição de uma mulher. Elas não são óbvias”, diz.

Para a psicóloga e terapeuta Erica Brandt, de São Paulo (SP), quem comete uma infidelidade passa a demonstrar “valorização da aparência em todos os sentidos e um estado diferente de alegria”.

A detetive particular Angela Bekeredjian revelou sete pistas para identificar homens e mulheres que traem. Apesar de indicarem a possibilidade de o outro estar vivendo um caso extraconjungal, a investigadora recomenda cautela na hora de tirar conclusões, pois algumas mudanças de comportamento podem, na verdade, significar uma fase de cansaço ou crise em algum aspecto da vida.

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