A sexta-feira 21 de junho vai entrar na história dos municípios
de Taboão, Embu e Itapecerica como o dia em que milhares de moradores
foram às ruas protestar. A manifestação histórica deixou a rodovia Régis
Bittencourt fechada por mais de quatro horas, causando
congestionamentos gigantescos em ambos os sentidos. A BR foi fechada em
Taboão da Serra, Embu das Artes e Juquitiba. Na cidade das águas o
fechamento da rodovia durou poucos minutos, mas em Taboão e no Embu a
Régis Bittencourt permaneceu fechada das 17 horas até pouco mais de 21
horas, transformando a volta para casa de quem trabalha em São Paulo num
tremendo sacrifício. Em Taboão da Serra quase 2.500 pessoas
participaram do ato. Embu das Artes reuniu mais de 4 mil. Itapecerica
contou com a participação de pouco mais de 200 e Juquitiba reuniu quase
100 pessoas. Veja fotos aqui e aqui. Assista aqui imagens da manifestação.
Em Taboão os jovens caminharam pelas duas pistas da BR. Sentaram em vários trechos, alguns deitaram em ambas as pistas por onde trafegavam centenas de milhares de veículos diariamente. Também houve os que preferiram ficar de pé ou sentar no muro que separa os lados da rodovia. Em Embu das Artes a manifestação já saiu gigante da frente da prefeitura. Percorreu várias ruas do centro e seguiu em direção a Régis Bittencourt. Gritando palavras de ordem e pedindo a redução da tarifa de ônibus, além de mais investimentos na saúde, educação e segurança, os quase 4 mil manifestantes de Embu das Artes pediram o fim da corrupção nas administrações públicas. Várias vezes durante o percurso os jovem cantaram o Hino Nacional.
Da sede da prefeitura de Embu das Artes os participantes seguiram para Taboão da Serra onde se reuniram a outro grupo que marchou até o shopping Taboão. Os atos ocorreram em clima de tranquilidade, apesar de em alguns momentos tensos onde manifestantes se estranhavam entre si. A polícia acompanhou os atos, mas não interferiu.
Em Taboão os jovens caminharam pelas duas pistas da BR. Sentaram em vários trechos, alguns deitaram em ambas as pistas por onde trafegavam centenas de milhares de veículos diariamente. Também houve os que preferiram ficar de pé ou sentar no muro que separa os lados da rodovia. Em Embu das Artes a manifestação já saiu gigante da frente da prefeitura. Percorreu várias ruas do centro e seguiu em direção a Régis Bittencourt. Gritando palavras de ordem e pedindo a redução da tarifa de ônibus, além de mais investimentos na saúde, educação e segurança, os quase 4 mil manifestantes de Embu das Artes pediram o fim da corrupção nas administrações públicas. Várias vezes durante o percurso os jovem cantaram o Hino Nacional.
Da sede da prefeitura de Embu das Artes os participantes seguiram para Taboão da Serra onde se reuniram a outro grupo que marchou até o shopping Taboão. Os atos ocorreram em clima de tranquilidade, apesar de em alguns momentos tensos onde manifestantes se estranhavam entre si. A polícia acompanhou os atos, mas não interferiu.
Quando manifestações se iniciaram no final da tarde ninguém podia
imaginar que tomariam dimensão tão ampla. Moradores de todas as idades
atenderam ao chamado de ir às para protestar e como não consenso sobre
as reivindicações do movimento cada um a seu modo protestava e pedia
atenção à sua demanda. Em Taboão os manifestantes repetiram o que
ocorreu em São Paulo e pediram a saída dos partidos. Se revezaram em
críticas aos governos do PT e PSDB. Pediram a derrubada da PEC 37, que
tira o poder de fiscalização do Ministério Público, cobraram mais
investimentos em saúde, educação de qualidade, investimento no
transporte público e integração, redução de tarifa, o fim da corrupção,
prisão para políticos que cometeram crimes até a saída de Marcos
Feliciano da Comissão de Direitos. Os livre nomeados exonerados de
Taboão levavam cartazes cobrando o pagamento ao prefeito. Os de Embu
levavam na frente uma faixa onde estava escrita a frase R$0,20 centavos é
um abuso e R$ 0,50 é um estupro, numa referência ao valor da passagem
no transporte público municipal.
Os jovens atenderam com força e entusiasmo ao chamado de ir às
ruas. De caras pintadas, vestidos com bandeiras do Brasil dezenas deles
seguravam faixas e cartazes mostrando os sonhos que alimentam para o
futuro. Os gritos de “vem pra rua vem”, “o povo unido jamais será
vencido”, “Fifa paga minha tarifa”, “aqui não tem partido”, “sem
violência”, “sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor”, “o
gigante acordou”, eram ouvidos ao longe e emocionavam quem participava
do ato ou apenas assistia. Por onde a manifestação passava arrancava
aplausos e gritos e palavras de apoio de motoristas, pedestres,
funcionários de comércios ou quem estava na rua. Nas janelas dos
prédios moradores piscavam luzes apoiando a mobilização.
Cada um a seu modo os manifestantes justificavam a sua
participação no ato deflagrado a partir das mobilizações na capital
contra o aumento das passagens. “O nosso transporte é caro e de má
qualidade. A gente paga para andar como sardinha”, reclamou Cristina
Soares, 18 anos. Com o rosto pintado de verde e amarelo e um grupo de
amigas não continha a satisfação de participar do ato. As meninas
criticaram a tentativa de alguns integrantes de partidos políticos de
tomar o movimento, não negaram a surpresa com o volume da manifestação e
já dispuseram a participar de outras. “Vamos vir a todas que tiverem”.
O final da manifestação aconteceu após a união dos grupos de
Taboão e Embu na Régis Bittencourt na altura do Shopping Taboão, quando
boa parte dos manifestantes dispersou. Um grupo menor retornou pela BR
ao centro de Taboão, de lá pouco mais de 100 pessoas tentaram se
aproximar da casa do prefeito Fernando Fernandes. Muitos com rosto
coberto e proferindo palavras de baixo calão. Vários livre-nomeados da
antiga administração também se uniram ao grupo. Eles foram contidos pela
Guarda Civil Municipal antes de chegar à rua das Camélias.
Fonte: Jornal Na Net
Atualização:
A manifestação já havia sido dada como encerrada quando um pequeno grupo iniciou uma confusão na região central de Taboão da Serra. Parte da rodovia já estava liberada. Milhares de manifestantes já seguiam para suas casas quando começou a confusão. A polícia e a Guarda Civil interviram. Vários jovens alegaram terem sido espancados. Houve prisões.Fonte: Jornal Na Net
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