No último dia 7 de junho, a cidade estava em
festa. Por meio da Rede de Saúde Mental de Embu das Artes, em parceria com a
Rede Intersetorial do Município, gestores, profissionais, usuários da saúde
mental e a sociedade civil participaram de um importante evento a fim de
quebrar barreiras, diminuir preconceitos e sensibilizar as pessoas em relação à
saúde mental.
“Precisamos de mais movimentos como
este, apoio da sociedade e do governo. Somos pessoas normais. Batalhamos por
emprego e uma vida digna. Temos que marcar essa luta diariamente” – revela
Marlice Lima Pereira, usuária do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II.
A secretária de Saúde, Sandra Magali
Fihlie Barbeiro avalia que “só vamos mudar a saúda da nossa cidade e do nosso
País se unirmos força”. Segundo ela, a rede está tecida, mas ainda há
dificuldades. “A loucura do outro é a nossa loucura. Precisamos enfrentar o
problema e de mais coragem” – afirmou.
Kátia de Paiva, coordenadora de Saúde
Mental, lembrou que Embu das Artes foi a primeira cidade do Brasil a formar uma
rede. “Nossa grande missão é tocar as pessoas” – disse. Patrícia Garcia de
Souza, coordenadora do CAPS II, falou sobre os avanços na área de saúde com o
CAPS, por exemplo, que é um equipamento fundamental criado há menos de 20 anos.
Stella Maris Nicolau, terapeuta
ocupacional, professora da Universidade Federal de São Carlos e supervisora da
Rede Saúde Mental de Embu das Artes, e Dirce de Assis Rudge, médica e formadora
de terapeutas comunitários, contaram suas experiências na cidade.
O evento ocorreu no Centro Cultural
Mestre Assis do Embu e no Largo 21 de Abril, com apresentação de teatro,
oficina de origami e de colcha de retalhos, rodas de terapia comunitária e de
música, atividade física, exposição e mostra dos trabalhos da Rede de Saúde e
Intersetorial de Embu das Artes. A data também marcou o Dia Nacional da Luta
Antimanicomial, comemorado oficialmente em 18 de maio.
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