Andando por aí percebemos a enorme incidência de problemas relacionais dentro das empresas, principalmente nas equipes de trabalho e entre os departamentos existentes.
Minha intensão é sensibilizar as lideranças para que, pelas diferenças e capacidades inerentes à função, possam equilibrar as principais características que comandam os comportamentos humanos.
Para efeito didático, podemos reduzir a vasta e complexa formação humana, personalidades e valores em quatro bases:
Corpo, mente, coração, espírito.
Nos ensinamentos interessantes de Covey, ele relaciona corpo com sobrevivência, mente com crescimento e desenvolvimento, coração com relacionamento e espírito com significado ou legado. Todos muito importantes para o bem estar e para a motivação implícita no dia a dia do trabalho.
O que os líderes penam para entender é que todas essas relações de interdependência devem ser consideradas e administradas inteligentemente e verdadeiramente para que o desenvolvimento aconteça. Os colaboradores precisam se sentir parte no processo, que têm a confiança e são considerados e reconhecidos pelas lideranças.
Os líderes devem partilhar suas imperfeições, seus limites, afinal é nesse momento verdadeiro que as pessoas percebem que são iguais e que a hierarquia organizacional não pode impor-se ao relacionamento empático, pois é ele o combustível da inclusão, da quebra do comodismo, da alavancagem motivacional e do comprometimento.
Uma palavra salta em nossa percepção como imprescindível nesse processo:
VERDADE.
Sempre ser verdadeiro, o que é sim é sim, não é não. A quebra da confiança é irreversível.
Outro aspecto que gostaria de levantar é o da departamentalização cultural, onde as pessoas sem a mínima visão sistêmica, da empresa como um todo, feudaliza tarefas e relacionamentos promovendo um verdadeiro caos. Cada um "dando conta" do seu canto, olhando para o próprio umbigo, limites criados por uma cultura competitiva internalizada.
Como diz a Palavra de Deus:
O reino dividido caminha para o fim.
Fonte: administradores.com.br
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