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terça-feira, 12 de julho de 2011

O LÍDER-EGO, aquele que destrói



Para preservar os personagens, inventei um conto, e assim, eu lhes conto:

"O setor de produção, de uma empresa alimentícia, cresceu muito nos últimos dois anos e ter apenas um líder para gerenciar todas aquelas pessoas já não era suficiente. Contrataram um segundo líder com o propósito de dividir a equipe em duas.
Assim foi feito. Daqui para frente, chamaremos o líder antigo de Egolindo e o líder recém-contratado de Empresalindo.
Egolindo criou seu modelo de liderança baseado em seus valores pessoais. Sempre foi uma pessoa de difícil trato social, pois era resistente a tudo que era diferente dele. Mandava e desmandava sem levar em consideração os valores da empresa, pois considerava seu aprendizado de vida acima de qualquer técnica e/ou propósito externo. É, Egolindo se achava lindo. Ou melhor, o único lindo.
Empresalindo sabia construir times. Colecionador de aprendizados pela experiência prévia em liderar equipes e sempre pautado pelos valores corporativos, transmitia segurança em suas comunicações. Por conseqüência, tinha o poder de engajar seus liderados nos objetivos da empresa. Empresalindo desenvolvia lindos.
Apresentações feitas, vamos voltar para a história.
A equipe foi dividida. Os colaboradores que ficaram com Egolindo lamentaram, pois continuariam feios, para sempre. Os liderados que ficaram com Empresalindo vibraram, pois de feios se transformariam em lindos, simplesmente, pelo fato de, agora, terem esta opção."

Abaixo aos EGOLINDOS!

Gestores de pessoas que ignoram os valores corporativos em prol às preferências pessoais impõem às suas equipes suas predileções e preconceitos, tornando sua gestão tendenciosa e não-profissional. Este tipo de gestão é pautado no EGO e as atitudes de um chefe assim passam a não serem levadas a sério, já que os liderados não enxergam consistência corporativa nas ordens e desordens provocadas. Ao invés de ganharem adeptos, ganham liderados-inimigos. E liderados-inimidos, que não visualizam alternativas de melhoria, se enfeiam, MESMO QUE SEJAM BONITOS. Equipes feias não dão resultado.

Não descarto, aqui, os valores pessoais. Pelo contrário. As crenças pessoais podem e devem ser associadas aos valores corporativos para que a liderança seja completa. Afinal de contas, se suas crendices, caro líder, não forem compatíveis com as de sua empresa, está na hora de procurar outro emprego.
Líderes são representantes corporativos e devem, desta forma, sustentar os valores da empresa para seus liderados. Mas só conseguem fazer isso, se acreditarem neles. Você não vende o que você não compra.

Valores pessoais não sustentam equipes. Valores corporativos sem uma liderança engajada também não. Tudo isso junto é sucesso garantido.

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