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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Minimamente Feliz



A felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood,
não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.
Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar.
São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem
alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepto da felicidade homeopática.
Tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.

Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural:
 Dá pra ser feliz no singular:
 Podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhados
e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena',
quando eu tiver um emprego fabuloso'.
Tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje.
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveite o momento.
E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias
é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos.
Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

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