Para algumas pessoas, a possibilidade de pegar um carro e ir para o lugar que deseja parece uma realidade muito distante, isso porque, apesar de terem um carro na garagem e já terem tirado sua habilitação para dirigir, elas não conseguiram superar o medo de comandar o volante de um automóvel.
Resolver este medo não é tarefa simples, mas hoje já existem empresas que se dedicam a auxiliar de diversas maneiras essas inseguranças. “A maioria das pessoas que atendemos fazem parte de um grupo que é dono ‘financeiramente’ do carro, mas não são donos emocionais deles”, explica Claudia Ballestero Gracindo, psicóloga clínica e coordenadora e supervisora da Clínica Escola Cecilia Bellina, que trabalha na área.
A imensa maioria de pessoas que procuram este tipo de empresa são mulheres. Na Escola Cecilia Bellina, por exemplo, essa predominância chega a 90%. “Temos uma grande procura também de pessoas que não possuem medo, mas que por não terem prática acabam ficando inseguras”, afirma Marcos Cezar Ruiz, sócio-diretor da empresa Práticas de Direção. A faixa-etária que procura ajuda é bem variada. “É interessante verificar que há 10 anos nosso público entre de pessoas com idades entre 30 e 45 anos, mas atualmente temos clientes desde os 20 até 80 anos”, conta Cláudia.
Segundo dados da Clínica Escola, apenas 5% dos clientes que procuram a empresa sofreram algum tipo de acidente automobilístico. “Hoje temos bastante segurança para dizer que o medo de dirigir é desenvolvido por um grupo de pessoas com um tipo de personalidade: perfeccionista. São pessoas que se sentem desconfortáveis com o aprendizado calcado no erro, que não gostam de se expor, nem de serem criticadas”, afirma ela. No entanto, é preciso se atentar para o fato de que dirigir envolve uma habilidade motora, que querer treino para que melhore.
Fonte: area M
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