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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Quem no Brasil defende o empreendedor



Quem no Brasil defende o empreendedor, o inventor, o criador, o "arriscador", o investidor, o incubador, o produtor, o distribuidor, o administrador, o empresário? Dos 34 partidos políticos que o país infelizmente possui, nenhum é de direita, liberal, neoliberal, muito menos de Extrema Direita. A França, que é um país bem mais politizado e de esquerda do que o Brasil, tem seu partido de Extrema Direita, que ajuda o Partido de Direita a ser mais crível ou uma opção mais balanceada.

Não que eu seja de direita – quem lê este blog sabe que eu não sou. Mas não ter um partido que defenda o empreendedor, o inventor, o criador, o "arriscador", o investidor, o incubador, o produtor, o distribuidor, o administrador, o candidato a empresário, que fale a sua língua, que entenda os seus anseios e riscos, que pense como eles, é sem dúvida uma preocupação.
Nenhum partido político brasileiro, nas comissões que preparam nossas leis, defende o empreendedor, o inventor, o criador, o "arriscador", o investidor, o incubador, o produtor, o distribuidor, o administrador, o empresário. Nenhum aponta "esta medida vai reduzir a produção" e nem estou falando em leis que irão aumentar a produção. Estas sequer são discutidas.
Nossa lei concede patente de 20 anos para um inventor, que efetivamente é reduzida para 10 anos devido ao tempo necessário para criar a empresa e fazê-la crescer e desbancar a tecnologia anterior, que é sempre complicada.
Mas sociólogos, filósofos e intelectuais que escrevem livros no Brasil têm a proteção até 70 anos depois da morte do autor, uma "patente" de quase 100 anos. Isto porque eles têm partidos que os representam, e bem, os seus interesses: leis do audiovisual, leis de incentivo à cultura e assim por diante.
Por isso, grandes empresários, grandes estatais, grandes multinacionais fazem rapidamente acordos com estes partidos de esquerda para se proteger. E, quem fica desprotegido no Brasil é o empreendedor, o inventor, o criador, o "arriscador", o investidor, o incubador, o produtor, o distribuidor, o administrador e os candidatos a futuros empresários.
Nossos intelectuais, nossos jornalistas, nossos escritores, nossos autores de telenovelas nunca defendem o empreendedor, o inventor, o criador, o "arriscador", o investidor, o incubador, o produtor, o distribuidor, o administrador, o candidato a futuro empresário.
São sempre retratados como gananciosos, movidos por espíritos animais, sacanas, mentirosos. Em suma, culpados.
A nova onda agora, aqui e nos Estados Unidos, é acusá-los de serem os 1% da população que exploram os demais 99%, e que a melhor solução para eles é prestar concurso público e saírem de cena, o que muitos estão fazendo.
Portanto, não é de se surpreender que o Brasil não cresça, nem crescerá. Não estou nem falando de termos um partido de direita na situação, escolhendo ministros que tenham sido na vida pública empreendedores, inventores, criadores, "arriscadores", investidores, incubadores como Mitt Romney, produtores, distribuidores, administradores ou bem sucedidos empresários.
Estou falando de partidos minoritários, de oposição, mas que pelo menos possam de tempos em tempos alertar sobre as inúmeras medidas que desestimulam os empreendedores, inventores, criadores, "arriscadores", investidores, incubadores como Mitt Romney, produtores, distribuidores, administradores ou bem sucedidos empresários do Brasil.

Fonte: administradores.com.br

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