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segunda-feira, 20 de junho de 2011

A segunda carreira



Todo mundo está vivendo mais, isso é fato. Com o aumento da expectativa de vida, o tempo em que os aposentados vivem hoje é muito maior do que há alguns anos. E a tendência é continuar aumentando.
Já existe um mercado de lazer para a terceira idade e cada vez mais produtos e serviços são destinados a essa fatia da população, que não para de crescer em todo o mundo.
Ocorre que muitas pessoas aposentam-se com vigor, energia, capacidade de continuar produzindo, o que é extremamente salutar, pois os benefícios de um trabalho contínuo durante os anos de aposentadoria podem acrescentar mais de uma década na vida das pessoas.
Alguns estudos demonstram que homens e mulheres que continuam a trabalhar depois de aposentados têm mais chances de se manterem saudades e lúcidos. Aqueles que se mantiverem trabalhando após os 70 anos terão quase três vezes mais chances de estarem vivos aos 85 anos do que aqueles que pararem de trabalhar.
Foi-se o tempo em que a palavra aposentadoria designava o fim de uma vida produtiva. Pelo contrário, hoje é vista como um ponto de transição para uma nova fase da vida.
O trabalho ajuda os mais velhos a manterem suas mentes e seus corpos ativos, proporcionando interação social e encontrando assim um sentido para a vida, além de ser um momento muito interessante para o indivíduo dedicar-se àquilo que ele realmente gosta de fazer.
Entretanto poucos se preparam para esse momento, o que implica lidar tanto com as transformações da rotina diária quanto com a escolha de como ocupar o tempo que agora ficou disponível.
Para o autor do livro O Poder da Idade, Dr. Ken Dychtwald, esse momento ocorre entre os 50 e 70 anos, podendo, inclusive, ser uma época de grande frustração ou ansiedade entre os indivíduos, principalmente aqueles que trabalham em áreas ou atividades específicas onde não veem uma continuidade pós-aposentadoria. É a pergunta que se fazem, seja consciente ou inconscientemente: "O que eu vou fazer daqui pra frente?".
Imaginemos alguém que trabalhou 35 anos em áreas fabris, desde aprendiz de oficial torneiro até chegar ao cargo de gerente de turno na aposentadoria. Aí, ele passou por um teste de perfil e descobriu que tem uma grande aptidão para áreas de comunicação e marketing, além de um gosto muito grande por viagens e novidades. Assim, com 55 anos, ele se decidiu por uma atividade como guia turístico, ou seja, lidar com pessoas. Essa é a sua nova carreira e com o vigor que ele ainda tem, provavelmente, poderá exercê-la por uns 15 anos ainda. É uma situação idealizada, mas que serve de modelo para aqueles que querem uma segunda carreira.
O planejamento para a aposentadoria, se e quando é exercido, geralmente se concentra em questões financeiras. A boa notícia é que muitas pessoas podem estar superestimando a quantidade de dinheiro que precisam, vários estudos mostram que as pessoas normalmente gastam muito menos com a idade.
De qualquer forma é extremamente válido fazer um planejamento financeiro onde os objetivos da vida possam ser definidos e programados devidamente, principalmente na segunda fase da carreira, onde se espera que o indivíduo trabalhe no que gosta e tenha mais tempo livre para isso.
Alguns conselhos úteis para você que está chegando aos 50 anos:
- Persiga suas paixões: do que você gosta realmente? Faça testes, descubra suas aptidões e o que você pode fazer que talvez nunca tenha feito.
- Experimente mais a natureza.
- Leia livros de assuntos diferentes e aumente seus horizontes.
- Viaje para lugares fora do circuito turístico.
- Siga uma religião, ou várias.
- Tenha muitos amigos.
- Cuide da sua saúde.
- Desfaça qualquer mal entendido entre amigos e parentes e, se valer a pena, resgate-os.
- Ouça música, vá ao teatro, ao cinema, divirta-se.
- Pratique sempre aquela frase na música do Frank Sinatra: "The best is yet to come", ou seja, "O melhor ainda está por vir"... Sempre.

Fonte: rh.com.br

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