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quinta-feira, 3 de março de 2011

Cursos rápidos são alternativa para entrar no mercado de trabalho




Os cursos profissionalizantes são uma alternativa para quem quer entrar mais rápido no mercado de trabalho. Principalmente para jovens que não têm condições financeiras para investir em uma faculdade de maior duração, essa pode ser uma solução. Além disso, proporcionam uma maior facilidade de conciliar o trabalho e estudo.
De um modo geral, há três modalidades de ensino que devem ser consideradas: cursos técnicos, faculdades tecnológicas e qualificação profissional - cursos de expansão voltados para capacitar o profissional em uma atividade específica.
Camilo Carvalho, diretor de marketing da Prepara Cursos, acredita que o crescimento dos cursos profissionalizantes se deu com o “apagão” da mão de obra. “As empresas estão com dificuldade de recrutar colaboradores qualificados”. Para ele, esses cursos são ideais para os jovens que ainda não têm experiência. “Eles têm a oportunidade de entrar no mercado de trabalho e ganhar experiência antes de se graduarem.”
Segundo Rodrigo Losina, diretor-presidente da Alfamídia, a tendência é que aumente cada vez mais a presença desses cursos mais rápidos. Entretanto, Losina considera que esses cursos não substituem as faculdades, apenas viabilizam a entrada no mercado de trabalho. “Muitos jovens têm dúvidas em relação a que carreira seguir e acabam descobrindo apenas após os quatro anos de faculdade, quando entram no mercado de trabalho. Esses cursos também ajudam essas pessoas.”
Outro atrativo dos cursos profissionalizantes é o menor investimento. “Aqueles que têm dificuldade financeira para investir quatro anos em uma graduação têm a possibilidade de se profissionalizar com esses cursos mais rápidos”, afirma Carvalho.
Na opinião de Losina, com esses cursos a pessoa pode começar a trabalhar mais cedo e escolher com mais segurança sua carreira. “Como o tempo do curso é menor, o investimento é mais baixo. Com isso, a pessoa terá uma ideia clara do que é aquela área e ver se é isso que deseja para sua carreira.”
Isso não quer dizer que a lógica dos cursos mais longos não irá permanecer. “Para toda área de formação de pessoas que farão mestrado, doutorado ou pesquisas científicas é necessário uma graduação mais completa. Esse espaço existe e é fundamental para o crescimento do País. Com certeza, não será ocupado por cursos mais rápidos que têm o foco mais no mercado”, analisa Losina.
Atualmente a faculdade não é o principal diferencial para se conseguir um emprego, . na opinião de Losina, mas pode ser um fator determinante no crescimento profissional. “Se a pessoa não fizer uma graduação pode fechar algumas portas.” Por isso, a maioria daqueles que optam por cursos mais rápidos acabam completando a formação depois para ter uma base mais teórica.

Áreas
Atualmente o mercado está com uma carência enorme de mão de obra. Losina acredita que com isso começa a surgir um perfil profissional formado por aqueles que ainda não concluíram a faculdade. “Ele já tem um emprego antes mesmo de terminar a graduação.”
Os cursos profissionalizantes mais procurados são para as áreas de maior carência de mão de obra, como a de tecnologia da informação e exatas. “Principalmente em setores mais dinâmicos, como o de tecnologia, é bom ter algo a mais que complemente a formação tradicional”, acredita Losina.
Áreas que estão em alta, como açúcar e álcool, petróleo e gás, telemarketing e atendimento em vendas, têm contratado mais profissionais ainda não graduados, mas que tenham concluído cursos rápidos.
No entanto, segundo Losina, as vagas que mais englobam esses profissionais são as operacionais. Para cargos de coordenação, as empresas ainda exigem a graduação tradicional, de quatro anos ou mais.


Fonte: IG

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