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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Planejamento financeiro familiar
Grande parte da falta de dinheiro no orçamento familiar e das pessoas em um contexto geral, não é culpa do patrão que paga mal ou dos juros abusivos das instituições financeiras. Mas sim da escolha do padrão de vida alto para a renda mensal recebida.
A dívida de hoje é decorrente de uma compra em hora errada no passado. As tentações do comércio e as vendas em promoções estabelecidas nas lojas são verdadeiras armadilhas financeiras, onde prenderá o comprador por meses ou anos. Cuidado com as promoções em massa.
O grande desafio da consultoria financeira é justamente o do planejamento financeiro, é fazer a família entender se a compra determinada é realmente necessária ou não. Observem a diferença entre a compra errada à vista e a compra errada a prazo. Exemplo: Se o casal decide comprar uma TV a mais para por no quarto de hóspedes por R$ 1.000,00.
Normalmente e negociando o pagamento à vista o casal terá um desconto provável de 5% e dependendo do perfil negociador do casal poderá conseguir até 10%, ou seja, compraria a TV por R$ 900,00. Já na compra a prazo para 12 vezes no cartão de crédito, este mesmo casal estará pagando o valor sem desconto e com juros, em torno de 0,5% ao mês, ou seja, 12 (doze) parcelas de R$ 86,06 em um total de R$ 1.032,79 deixando de economizar R$ 132,79.
Um ponto crucial nessa aquisição é: “realmente é algo que não pode ser adiado”. O outro ponto a frisar é “temos folga de caixa para comprar à vista ou pagaremos juros”. Por isso que nas minhas consultorias procuro observar logo o perfil da família e seu padrão de vida atual, pois o grande erro é assumir um padrão de vida além dos seus limites. E o pior de tudo: “não fazer reserva e nem poupança para a aposentadoria”.
Um problema notável é a falta de conversas entre os casais sobre seus orçamentos, gastos e objetivos para o futuro deles e da família. Com o planejamento financeiro familiar é fácil notar as metas do casal serem atingidas gradativamente, com um pequeno sacrifício no momento do desembolso, como também o casal evitando pequenas brigas em torno do dinheiro. Seus orçamentos são ajustados e consequentemente a renda do casal vai aumentando e fazendo sobra de dinheiro para a poupança e futuros investimentos.
Pelo simples fato da falta de planejamento financeiro, para alguns casais o sonho da aquisição se transforma no pesadelo da perda. Chamo de “perda” aquela aquisição sobre pressão e sufoco dos juros das financeiras, somente por um único motivo “a falta de conservar o dinheiro”. Esse cenário poderia ser um pouco diferente com a adoção do planejamento financeiro, para formar uma poupança as famílias adiariam por alguns meses a aquisição de certos bens e consumiriam menos, evitando gastos desnecessários para o momento.
Digo não somente por ter afinidade com as finanças, mas também por ter a plena certeza de que o aprender planejamento financeiro familiar é algo simples, pois não requer nenhum cálculo complexo e nem formulas mágicas. Pelo contrário, é prazeroso ver as metas do casal sendo alcançadas, os sonhos tornando-se realidade e os objetivos de longo prazo sendo alimentados todos os dias.
Todos sabem que essas são as necessidades fundamentais para a felicidade do casal e uma ótima qualidade de vida. Observe que não falo em momento algum de riqueza, mas sim do casal sentir-se feliz e realizado com suas metas e objetivos almejados, pois a construção de riqueza é consequência da escolha de metas de cada casal.
É importante ter a visão que não há propósito em poupar dinheiro somente para guardar, mas sim para atingir os sonhos do casal, pois o dinheiro não trará felicidade se vocês não souberem o que é felicidade.
Sinta prazer e leve em consideração a burocrática rotina de controlar gastos e traçar estratégias para obter uma vida feliz e realizada da família.
Fonte: administradores.com.br
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