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ESTE É UM ESPAÇO DE DISCUSSÃO PARA DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

VAMOS RIR UM POUCO...






PALESTRA NA MADRUGADA

Um homem com andar meio cambaleante é parado pela polícia às quatro da manhã e é perguntado para onde está indo???

Ele responde:
     - Estou a caminho para ouvir uma palestra sobre os efeitos maléficos do álcool e do fumo no corpo humano! 

O policial pergunta:
    - Sério? E quem vai dar uma palestra a esta hora da madrugada?

Ele diz:

- Minha esposa


O vendedor de cachorro-quente e a crise



Era uma vez um homem que vivia na beira de uma estrada e que vendia cachorro-quente.
Ele não ouvia bem, então não tinha rádio.
Ele tinha problemas com os seus olhos, então não lia jornais.
Mas ele vendia bons cachorros-quentes.

Colocava cartazes pela estrada, oferecia seu produto em voz alta, e o povo comprava.
Lentamente foi aumentando as vendas, e também, cada vez mais aumentava a compra de salsichas e pão.

E também comprou um fogão maior para atender os fregueses e o negócio prosperava. Conseguiu dar boa escola ao filho.

Finalmente, o filho formado, voltou para a casa parai ajudar o pai. Mas uma coisa aconteceu.
O filho falou para o pai.

- Pai, então você não ouve rádio? Você não lê jornais? Há uma grande crise no mundo e a situação aqui no país é ainda pior. Tudo está indo para o vinagre!
E o pai pensou:

“Bem, o meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio, e só pode estar com a razão”.

O pai foi diminuindo a compra de salsicha e pão. Tirou os cartazes de propaganda.
Já não forçava as vendas em voz alta, abatido pelas noticias de crise.

As vendas foram caindo. Depois de um tempo, o pai falou para o filho:

- Você estava certo meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise...

Moral da história
Se você acredita que algo pode dar certo, com esforço e perseverança certamente dará. Agora, se você se deixa influenciar por maus pensamentos e acredita neles, é óbvio que a probabilidade de tudo dar errado é infinitamente maior. Acredite na sua capacidade.
Crie um padrão de pensamento positivo e siga em frente, sempre!

As manchetes desta Segunda




- Globo: Oposição se articula para fim da ditadura no Egito
- Folha: EUA pedem fim da ditadura no Egito
- Estadão: Itamaraty pede a embaixadas reavaliação da política externa
- JB: Pra cá de Bagdá
- Correio: Vale-transporte vira moeda até na Internet
- Valor Econômico: Crédito do FGC facilita venda do PanAmericano ao Pactual
- Estado de Minas: Indústria divide lucro e paga R$ 213 mi a empregados
- Jornal do Commercio: Festa do Timbu
- Zero Hora: Saques e embates põem Egito à beira do colapso

domingo, 30 de janeiro de 2011

Vício da postergação pode colocar a carreira em risco




Quantas vezes você tinha algo importante para fazer, mas sentiu preguiça e adiou a execução? Ou então alguém de sua equipe age exatamente dessa forma, prejudicando todo o grupo? Se você não vivencia nenhuma das situações, parabéns! Considere-se alguém ou parte de um time que sabe como administrar o tempo e as prioridades.
Porém, caso se identifique com os exemplos, é preciso rever as atitudes e evitar a procrastinação, isto é, empurrar com a barriga.
Faltam dados para mensurar o quanto a falta de foco e os adiamentos impactam na produtividade do funcionário. Mas não restam dúvidas de que isso acontece, tanto criou-se o termo "vício da postergação", que é o hábito das pessoas de adiar tarefas até o limite.
De acordo com Christian Barbosa, especialista em gerenciamento do tempo e produtividade pessoal e empresarial, uma das maiores reclamações nas empresas é a falta de tempo para o trabalho e para a realização pessoal. Percebo que muita gente tem tempo de sobra, só não sabe como administrá-lo e se perde entre as urgências e as atividades importantes, avalia. Adiar o que precisa ser feito é um dos motivos pelos quais algumas pessoas dizem que gostariam de que o dia tivesse mais de 24 horas.

Agir sem planejamento parece não ter conseqüências muito grandes à primeira vista. A situação se complica quando imprevistos modificam o rumo das coisas e não é possível terminar a tempo uma tarefa. A publicitária Valéria Brunoro, que trabalha no Rio de Janeiro, sabe que isso é uma armadilha. Ela tinha o costume de deixar as tarefas para o final da semana. Às quintas e sextas-feiras, não tinha hora para sair da agência para conseguir dar conta de tudo. Ela sempre conseguia, o que trazia uma sensação de conforto. Até a vez em que ficou doente numa quarta-feira e não pôde trabalhar nos dias seguintes. Como nada tinha sido feito anteriormente, o prazo não foi cumprido e ela teve de dar explicações ao chefe. Ficou claro que eu ficava três dias à toa e depois fazia hora extra. Não fui demitida, mas foi muito constrangedor, conta. A partir daí, ela nunca adiou a execução de nenhum projeto. Acontece até de entregar antes.
Para evitar esse tipo de saia-justa, Barbosa, que escreveu livros como A Tríade do Tempo - A Evolução da Produtividade Pessoal (Editora Campus), e Você, Dona do Seu Tempo (Editora Gente), dá algumas dicas para organizar melhor o dia a dia:

- Comece por algo pequeno  Às vezes, sentimos preguiça e pouca disposição para executar as atividade que programamos. A dica é começar por coisas simples, fáceis e pequenas, pois isso ajuda a entrar no ritmo. Um bom exemplo é focar-se em responder e-mails ou fazer ligações.

- Divida em pequenas partes  Temos a tendência de procrastinar coisas grandes, chatas ou complexas. Nesse caso, a saída é planejar essa atividade em pequenos pedaços, mas distribuídos em vários momentos ou dias. Agir assim, evita focar um dia só naquela atividade e fica menos cansativo fazer partes menores, o que minimiza os possíveis atrasos de última hora.

- Crie recompensas  Parece coisa de psicologia infantil, mas a motivação funciona. Pense na recompensa, no elogio ou no reconhecimento que receberá ao finalizar essa atividade. Isso ajudará a seguir em frente.

- Foque nas tarefas  O que você está fazendo agora é uma tarefa importante? Se for, ótimo, está no caminho certo. Mas se não for, é provável que esteja perdendo tempo à toa. Quando isso acontece, geralmente, fazemos coisas que não trazem resultados importantes para a nossa vida e atrasam as outras, que deveriam ser a prioridade. É aquele site se acessa fora de hora, o vídeo que recebeu de um amigo por e-mail ou aquele oi via mensagem instantânea. Fique atento!

- Fuja do estresse  Vem do ditado popular Primeiro a obrigação e depois a diversão. Quem faz o que precisa ser feito, tem tempo para fazer o que é prazeroso, como um hobby, um passeio com os amigos ou aproveitar a família. São essas coisas que aliviam as pressões do cotidiano e recarregam as baterias.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Como tornar as reuniões de trabalho produtivas




Que profissional nunca torceu o nariz ao receber um convite para uma reunião? Ainda mais quando sobram tarefas e falta tempo para concluí-las. Em casos assim, o encontro parece um empecilho e não algo que pode trazer benefícios para a equipe e para a empresa.
Marcar uma reunião é uma questão de respeito pelo colega que, quase sempre, deixa de fazer uma tarefa para comparecer, diz Fernando Feitoza, da Across, consultoria especializada em desenvolvimento organizacional. Para garantir a eficácia desses momentos, ele aponta vários aspectos que devem ser levados em consideração ao agendar, organizar e conduzir uma reunião.

Definição do objetivo
O ponto inicial de qualquer reunião é ter um objetivo claro, frisa o consultor. Ele é o que pauta a real necessidade desse tipo de trabalho em grupo, quem deve participar e o que vai ser discutido. Quando os objetivos não estão bem definidos, é melhor estudar o assunto e planejar com calma o que deve ser feito.

Mais detalhesNão adianta que a equipe saiba apenas o tema do que será discutido. Ela precisa ter informações sobre o assunto e o que se espera discutir. Dessa forma, pode-se verificar a necessidade de preparar algum material, levantar informações adicionais e até mesmo confirmar a necessidade da presença de alguns participantes, esclarece Feitoza. Precisa-se de um ponto de partida e de um de chegada.

Precisa mesmo?Graças à quantidade de formas com que os colegas se comunicam entre si  e-mail, telefone ou mensagem instantânea, por exemplo  é importante verificar se há a necessidade de convocar uma reunião ou se o assunto pode ser tratado por outra via. Caso o tópico seja muito relevante, justifica agrupar as pessoas. De outra forma, pode ser comunicado pela intranet ou por algum boletim, explica Feitoza.

Participantes
Uma coisa é saber quem é fundamental e outra, bem diferente, é saber quem é desejável, comenta Fernando Feitoza, da Across. Ter isso bem delimitado evita que as pessoas percam tempo, que não fiquem incomodadas com os convites de reunião e que o grupo se disperse. É preciso ter respeito pelo tempo dos colegas.

Reunião ou privacidade?
Como a configuração física atual das empresas vêm abolindo as paredes entre um colaborador e outro, muitas vezes, são realizadas reuniões para que as pessoas consigam trabalhar com privacidade e sem incomodar o restante dos colegas. Isso, no entanto, dá a sensação de que são feitas mais conversas do que o necessário, tanto para que participa delas, quanto para quem apenas observa, alerta.

Tempo determinadoSegundo o consultor, no convite, já deve ser incluída a duração do encontro, para que o profissional possa organizar o restante de sua agenda. O tempo estimado não pode ser muito grande, porque facilita a perda de foco, nem muito pequeno, por ser ilusório, o que impede a correta discussão das pautas e ainda ocasiona atrasos nos compromissos agendados após essa reunião.

Formalidade na medida
Conhecidas como as vilãs da produtividade, as regras podem garantir a eficácia. O excesso de formalidade atravanca, mas a falta dela torna o ambiente relaxado demais. O que era para ser uma reunião decisiva pode acabar virando um bate-papo, avisa o especialista.

Hora do intervalo
Pensar no bem-estar dos colegas durante os momentos de discussão também é atribuição de um bom condutor. Café, água e alguma coisa para comer ajuda a manter o grupo unido quando a conversa é longa. Outra opção é sugerir um intervalo para as pessoas irem ao toalete, retomarem a concentração e descansarem um pouco Aconselho parar por pouco tempo e manter os participantes por perto, para não atrasar o recomeço.

Anotações
Reuniões produtivas geram decisões e ações delimitadas. Dessa forma, o registro do que foi decidido, bem como a definição dos responsáveis e os prazos de implementação e conclusão de cada tarefa precisam ser registrados. Caso a empresa não tenha um ambiente tão formal, não acho necessária uma ata. Pode ser apenas a lista dos tópicos, as ações e os prazos.

Assunto encerrado
Saber a hora de encerrar a reunião é muito importante. Quem a convocou deve observar se os principais pontos foram discutidos, se foi estabelecido um plano de ação e também se as pessoas estão cansadas. Nesse momento, chega-se a um nível improdutivo, ensina Fernando Feitoza. Quando isso acontece, a melhor alternativa é encerrar a reunião, mesmo que alguma questão tenha ficado aberta. Cabe avaliar se o que ficou pendente pode ser tratado por e-mail, por exemplo, sugere.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O AMOR E A LOUCURA


A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa. Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:- Vamos brincar de esconde-esconde?
- Esconde-esconde? O que é isso? – perguntou a Curiosidade.
- Esconde- esconde é uma brincadeira.
Eu conto até cem e vocês se escondem.
Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
-1,2,3,… – a Loucura começou a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer.
A Timidez, tímida como sempre, escondeu- se na copa de uma árvore.
A Alegria correu para o meio do jardim.
Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder.
A Inveja acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele de baixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo.
O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.
- Cem – gritou a Loucura.
- Vou começar a procurar.
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não agüentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar.
Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder.
E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez…
Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor? Ninguém o tinha visto..
A Loucura começou a procurá-lo.
Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer.
Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito.
Era o Amor, gritando por Ter furado o olho com um espinho .!
A Loucura não sabia o que fazer.
Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui- lo para sempre.
O Amor aceitou as desculpas..
Hoje, o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre

CRESCE INSATISFAÇÃO COM O TRABALHO




O trabalhador paulistano está cada vez mais insatisfeito com as condições de trabalho que a cidade oferece. A constatação é da pesquisa Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), realizada anualmente pela Rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ibope.
Em 2010, na primeira edição da pesquisa, 31% dos entrevistados se declaravam totalmente insatisfeitos com condições de trabalho que a capital paulista oferecia. A edição de 2011 mostra o número cresceu para 33%.
O período aponta crescimento na oferta de empregos em São Paulo, acompanhando o crescimento econômico do país. Mas para o coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, a insatisfação do trabalhador é motivada pela precarização na oferta de serviços como saúde e transporte. “Problemas como trânsito e transporte público dificultam a vida do trabalhador”.
Oportunidade de formação profissional é o aspecto que mais deixa a desejar para os paulistanos. No total, 43% dos entrevistados se declararam totalmente insatisfeitos com capacitação profissional oferecida. Neste contexto, a adequação da educação formal para a profissionalização é fator relevante – 59% dos entrevistados se declararam totalmente insatisfeitos com as possibilidades profissionais que a educação formal oferece. “O ensino médio não forma para o acesso à universidade, nem para o ingresso no mercado de trabalho”, afirma Broinizi.
O problema enfrentado pela educação formal se reflete diretamente nas oportunidades de primeiro emprego para os jovens – item que recebeu 51% de total insatisfação do paulistano. As empresas buscam profissionais capacitados e com experiência, o que acaba dificultando a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Broinizi ressalta que o jovem acaba ficado mais exposto à marginalidade, e que muitas vezes “busca oportunidade de ganhar dinheiro na criminalidade”.
As oportunidades para a terceira idade também é um fator grave. 77% dos entrevistados declararam-se totalmente insatisfeitos com a oferta de trabalho para essa faixa etária. Para o coordenador da Rede Nossa São Paulo, deve haver uma articulação do poder público com o setor privado para a criação de políticas que articulem a criação de empregos para os idosos.
A pesquisa entrevistou 1.512 pessoas com 16 anos ou mais.

Fonte: Site Uol

BOMBA D´ÁGUA




Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede…
Quando, esgotado, chegou a uma construção velha, desmoronando, sem janelas e sem teto. Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba d’água, bem enferrujada.
Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear bombear, bombear sem parar.
Nada aconteceu…
Desapontado, caiu prostrado, para trás.
Então notou que ao seu lado havia uma velha garrafa.
Limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
“Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando nela toda a água desta garrafa.”
“Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez, antes de partir, para o próximo viajante.”
O homem olhou bem e, de fato, lá estava a água.
A garrafa estava quase cheia de água!
De repente, ele se viu num dilema.
Se bebesse aquela água, poderia sobreviver.
Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse, morreria de sede.
Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca… Que fazer?
Ou beber a água da garrafa e desprezar a mensagem?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba.
Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear… A bomba pôs-se a ranger e chiar, mas nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água, depois um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância!
Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina.
Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante, acrescentando uma pequena nota:
“Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.”

Moral da história: Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento. Quantos ficam parados, satisfazendo-se com pequenos resultados, quando poderiam conquistar significativas vitórias.

E você…??? O que falta para despejar esta garrafa de água que você guarda, e conseguir água fresca em abundância, de uma nova fonte ???

As manchetes desta Sexta



- Globo: Deputado ligado a Furnas ameaça PT com denúncias
- Folha: Reembolso de planos de saúde ao SUS encolhe
- Estadão: Desemprego é o mais baixo em 8 anos, mas inflação corrói renda
- JB: Meio ambiente vira caso de polícia
- Correio: Presa, de novo
- Valor: Rombo no PanAmericano vai a R$ 4 bi e BTG faz oferta
- Estado de Minas: Pedestres e motos causam maioria das mortes no anel
- Jornal do Commercio: Recife vai antecipar prevenção nos morros
- Zero Hora: Falta de mão de obra freia construção civil

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Elogio é bom e quase todo mundo gosta, mas a crítica…



No mundo corporativo é comum observarmos situações onde as relações são baseadas na crítica e punição.
Estudos do comportamento humano atestam que desde crianças nossos pais e os adultos com quem convivemos tem papel fundamental para o sucesso de nossas carreiras e ações pessoais. A quantidade de críticas e elogios que recebemos podem ser cruciais para o nosso futuro.
Pesquisas da Psicologia revelam que pessoas que foram expostas a ambientes de muita crítica e punição tendem a desenvolver um padrão de comportamento de omissão e submissão. Aceitam tudo e sentem-se constantemente culpadas. Sua produtividade geralmente é aquém das novas exigências do mercado. Quando é cobrado por algum resultado se esquiva, dá desculpas ou chora. Outro padrão de comportamento que pode ser gerado neste mesmo ambiente é totalmente contrário. A pessoa age de forma agressiva, defensiva e desafiadora. Quando é pressionada tende a agir compulsivamente.
Já aqueles que foram demasiadamente elogiados apresentam características de arrogância e prepotência. Acreditam que o mundo estará sempre aos seus pés. Tratam os outros como súditos. Desprezam as hierarquias e querem o poder a todo custo. Apresentam dificuldades para compreender a dimensão ética das relações.
O equilíbrio entre crítica e elogio na vida pessoal e no mundo corporativo é fundamental para a geração de um bom ambiente familiar e profissional. Algumas empresas estimulam seus funcionários a sessões de feedback programado. Outras estruturam diversos tipos de avaliações, como: competência, performance, desempenho, participativa por objetivos etc. Assim, tem mais chances de apontar claramente os caminhos, cobrar resultados e criar um clima organizacional favorável para as mudanças. Em meio a tudo isso, é fundamental o treinamento e desenvolvimento das lideranças. Ao líder cabe o papel principal de estabelecer critérios e aplicar as críticas e elogios. Com isso, garantir o equilíbrio no clima organizacional e o aumento da produtividade.
A crítica, na sua essência, significa exame, apreciação que se faz de uma obra. Portanto, quando fazemos uma crítica ela deverá ser sobre o conjunto da obra, uma idéia, ações tomadas, fatos e não sobre uma pessoa. O que ocorre muitas vezes no cotidiano profissional e na vida social é exatamente o contrário. Por isso, a maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar uma crítica, pois se sentem ameaçadas, punidas, menosprezadas e até mesmo humilhadas.
Isso me faz lembrar da história vivida pelo Pedro, ou como os mais chegados o chamavam: Pedrão. Sujeito simpático, falante, sempre com um sorriso no rosto, demonstrando sempre estar de bem com a vida. Sua característica principal era a franqueza. Sempre falava o que pensava. Certa vez Pedrão foi convocado para participar de um projeto onde não tinha muita experiência. Como seu chefe insistiu e disse que daria todo apoio, Pedrão aceitou, afinal poderia ser mais uma oportunidade de mostrar suas qualidades. O projeto começou e nosso bravo personagem começou a perceber que tudo aquilo não tinha nada a ver com sua área de atuação e, por isso, precisaria de mais tempo para estudar, aprender e poder colaborar no projeto. Certamente que este tempo não foi lhe dado, afinal o prazo para a entrega do projeto era muito curto e precisava de todo o esforço dos envolvidos. O fato é que Pedrão não se saiu muito bem. Perdeu dias debruçado em materiais, livros, apostilas e relatórios para tentar entender o projeto. Passava horas a mais na empresa para dar conta do seu serviço e se inteirar do plano. Tudo em vão. O resultado foi uma gastrite que passou a conviver com ele diariamente e a briga homérica que teve com o responsável pelo projeto. A gastrite não vem ao caso detalhar, mas sobre a discussão…
Tudo começou quando Pedrão resolveu apontar algumas falhas na condução do projeto. Na verdade, o responsável pelo projeto realmente cometeu alguns erros no planejamento e isso gerou certo atraso, mas não foi o fator principal. Houve um misto de incompetência da equipe, falta de experiência dos participantes, prazo muito curto, falta de apoio da diretoria e outros detalhes menores. No fim sobrou para o Pedrão.
Certo dia, no meio de uma das muitas reuniões de planejamento – munido de boa intenção – tascou a famosa “crítica construtiva”. Disse que o projeto continha falhas graves e que achava não ser possível completar no prazo estipulado. Apontou também a falta de habilidade do coordenador em liderar a equipe. Sua forma direta e repleta de “achismos” chocou a todos. Nesta reunião, além do coordenador do projeto, estavam mais seis pessoas de diversas áreas que completavam a equipe. O resultado foi catastrófico! O responsável sentiu-se ofendido e esbravejou: c omo alguém que não tem experiência no assunto pode falar algo desse jeito, ainda mais na frente de todo mundo?
Bem, a conclusão desta história é que crítica construtiva é balela. Ela só será construtiva se o outro assim entender. Se ele perceber sua utilidade. Quando uma crítica é apontada, por melhor que seja a intenção, somente o outro poderá julgar sua aplicação. Em resumo crítica é crítica, ou seja, é apreciação desfavorável, é apontar falhas, é censura. A forma como é feita pode mudar muita coisa, até sua aceitação.
Sendo assim, antes de fazer uma crítica é fundamental perceber se o momento é adequado, escolher o local apropriado e analisar os resultados que esta ação poderá gerar. Mesmo sendo a mais pura verdade, nem todos entenderão assim. Quando tiver de fazer uma crítica vá direto ao ponto e apresente fatos. Pois como diz a sabedoria popular, contra fatos não há argumentos.
Voltando ao início deste artigo: criticar é fácil, já elogiar… Lembre-se que em termos de crítica e elogio vale a seguinte regra: critique em particular, só para as pessoas envolvidas; e elogie publicamente, pois todos sentirão orgulho de pertencer a uma organização onde as pessoas são reconhecidas e valorizadas pelo seu caráter e competência.