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ESTE É UM ESPAÇO DE DISCUSSÃO PARA DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL

sexta-feira, 29 de março de 2013

O LADO NEGRO...

luke darth Luke, venha para o lado negro da força!

Sexta-Feira Santa





A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

Igreja Católica

Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.
Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.

Celebração da Paixão do Senhor

No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.
A relembração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:
  • entrada em silêncio do presidente e dos ministros, que se prostram em adoração diante do altar.
  • oração colecta.
  • Liturgia da Palavra: leitura do livro de Isaías (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), salmo 31 (30), leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 4, 14-16; 5, 7-9), narração ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada).
  • Homilia e silêncio de reflexão.
  • Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente.
  • Adoração de Cristo na Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e venerada ao som de cânticos.
  • Pai Nosso
  • Comunhão dos fiéis presentes. Usa-se pão que foi consagrado no dia anterior, Quinta-Feira Santa.
  • Oração depois da comunhão.
  • Oração sobre o povo.

Sinais de penitência

A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer, não se pode ouvir músicas. Antes, essas tradições começavam na quarta-feira santa, mas hoje em dia começa na quita-feira santa depois do meio-dia e tem também encenações.
Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.

CONTINUE CONSTRUINDO



O valor de qualquer realização é construido com o tempo e esforço que você coloca dentro dele. Siga em frente, continue construindo e você terá algo de grande valor. Com frequência, você verá que não será fácil manter-se positivamente focado e – em cima disso – os problemas, obstáculos e imprevistos sempre irão aparecer. Claro, seria muito mais fácil não fazer nada. Porém, ao fazer nada, você também apenas só criou nada. Em vez disso, siga em frente e faça o trabalho difícil que tem de ser feito. Com cada esforço, você estará acrescentando mais valores e substância à sua realização. Sinta o prazer e a satisfação à medida que você continua o difícil e compensador trabalho de construir aquela realização. Saiba também que – mesmo que você ainda não o perceba – um precioso valor já está vindo à sua vida.

quinta-feira, 28 de março de 2013

15 COISAS

mulheres-precisam-saber

TEM LOGICA?

reileao

O comportamento humano nas organizações




O comportamento humano dentro das organizações tem mudado ao longo dos anos e exigindo dos líderes o desenvolvimento de novas habilidades, bem como a melhoria do processo de comunicação, seja ela horizontal ou vertical. É importante que a liderança seja acima de tudo, uma posição (não apenas uma função ou cargo) e para isso, os líderes precisam entender bem o comportamento humano e atuar sobre ele de forma proativa.
Os estudos nesta área são grandes, onde teóricos afirmam que o comportamento humano pode ser resultado de vários itens, desde a formação genética até a sua inserção social. A grande verdade é que não existe um único fator que determine o comportamento humano, mas sim o equilíbrio entre tais fatores.
O comportamento humano é sempre reflexo da maneira pela qual ele vê a realidade que o cerca (independente do comportamento estar certo ou errado). Essa percepção é a grande responsável pela formação da cultura de um grupo ou de uma organização, pois à medida que a mesma é repetida por diversas vezes, acaba criando uma previsibilidade que remete à formação de uma cultura própria.

A percepção, no entanto, nunca é exata e pura. Ela é sempre resultado de experiências que são afetadas por diversos fatores como, por exemplo, a mudança de humor e até mesmo o ambiente em que se está inserido. É importante ressaltar que a percepção sempre estará condicionada às experiências e às expectativas.

Pode-se considerar que três grandes grupos são responsáveis por determinar a percepção de um indivíduo:
1 - Valores - É o conjunto de todas as crenças do indivíduo com no que se refere à relação com outras pessoas e o ambiente. É o grande responsável pela interface do indivíduo com a sociedade.
2 - Modelos Mentais - Podem ser estórias ou imagens que existem na mente do indivíduo no seu mais íntimo e que o mesmo carrega consigo no que diz respeito à sua própria existência. É como se fosse o "retrato" que ele enxerga da sua própria realidade, da realidade alheia e o seu conceito de mundo ideal.
3 - Motivos - É interessante utilizar como base o conceito de Eric Maslow da Teoria das Necessidades para entender em que estágio de necessidade o indivíduo encontra-se e, assim, entender o seu grau de percepção em relação aos fatos.

Baseado na análise do comportamento humano pode-se dividir em quatro grandes grupos os indivíduos de acordo com suas características de comportamento. Abaixo a definição de cada grupo, bem como a análise de como o líder deve abordar cada grupo de forma a maximizar o desempenho e extrair o melhor de cada um de sua equipe, tendo em vista que os perfis aparecem misturados nas mais diversas equipes de trabalho:
A) Catalisador - Individuo essencialmente criativo, sendo motivado por reconhecimento à autoestima. É percebido como empreendedor, convincente e vibrante pelo demais. Contudo, é considerado superficial, vaidoso e pretensioso. Tem dificuldades com disciplina e moderação. Tem uma tendência a gostar de coisas exclusivas que o diferencie dos demais.
Função do Líder - Buscar a todo o momento envolver o funcionário em novas funções que exijam alto poder de criatividade e ao mesmo tempo dar constante feedback no que diz respeito à humildade e ao trabalho em equipe.

B) Controlador - Indivíduo focado basicamente em resultados efetivos, sendo motivado essencialmente pela realização. É percebido como dinâmico, eficiente e objetivo. Em compensação, é percebido também como crítico, dono da verdade e "mandão". Costuma ter dificuldade em ouvir os outros e esperar a hora certa de executar algo.
Função do Líder - Desenvolver no colaborador a escuta ativa mostrando a importância de ouvir, entender e praticar conceitos de terceiros. Estimular o foco em metas e objetivos direcionados ao crescimento sólido.

C) Apoiador - Indivíduo com grande foco em relacionamentos, onde o convívio harmônico é sua grande fonte de motivação. É percebido como amável, compreensivo e disponível. Contudo, é percebido também como ineficiente, fingido e bonzinho demais. Tem grande dificuldade em dizer não e trabalhar com metas e objetivos.
Função do Líder - Buscar desenvolver no colaborador um foco no resultado e direcionado a conquistas tangíveis. Focar no aperfeiçoamento do nível de assertividade para eliminar o rótulo que possa ser criado pelo foco em pessoas.

D) Analítico - Indivíduo apagado a procedimento e normas, onde seu grande motivador é a segurança e a estabilidade. É percebido como disciplinado, sério e cuidadoso. Contudo, é visto também como confuso e perfeccionista. Num processo de decisão busca o máximo de informações possíveis para uma escolha certa. Tem grande dificuldade em tomar decisões rápidas ou que tenham algum tipo de risco.
Função do Líder - Promover o aprendizado inovador e contínuo, tentando mostrar ao colaborador como pensar "fora da caixa". É importante valorizar a disciplina como sendo a forma mais apropriada de se alcançar maiores ambições.

É importante ressaltar que não existe modelo ideal ou perfeito para se formar uma equipe de trabalho. Cabe ao líder identificar o perfil de cada componente da sua equipe e dentro da particularidade de cada um buscar extrair os melhores resultados de cada um, sem que os mesmos percam a sua essência.

SOBRE PROBLEMAS



Você não deve temer os problemas; na realidade, são eles que podem levá-lo a grandes e valiosas oportunidades. Não permita que os problemas paralisem a sua vida. Observe: as pessoas que mais enfrentam problemas são também as mesmas que vivem a vida com maior riqueza e exuberância. Preste atenção nos problema e encontre maneiras – através da imensa e abundante graça de Deus – a concentrar suas energias numa clara e positiva direção. Porém, em tempo algum esconda ou negue os seus problemas, simplesmente não adoeça… Deixe que os problemas venham e deixe que os problemas vão. Seja qual for a natureza, extensão e profundidade do problema, engaje-se propositada e entusiasticamente com o melhor que a vida – essa dádiva magnífica de Deus – pode oferecer-lhe.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Secretária de Inclusão Social visita Restaurante Popular de Embu das Artes

Imagem Notícia

Na última terça-feira, 19 de março, a 1ª dama e secretária de Inclusão e Desenvolvimento Social de Itapecerica da Serra, Maristela Cerqueira Saback Gonçalves, visitou o Restaurante Popular de Embu das Artes junto com sua equipe.
Na visita, Maristela foi recebida pela secretária Municipal de Assistência Social, Trabalho e Qualificação Profissional local, Daniela Almeida, que foi muito receptiva e solícita. "Após almoçarmos juntos e constatarmos a qualidade e variedade da alimentação fornecida à população, acompanhamos a secretária Daniela, que nos convidou a conhecermos todas as dependências do Restaurante Popular, e pudemos ver um trabalho com comprometimento e qualidade", comenta a Secretária Maristela. 

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Daniela e sua equipe colocaram-se à disposição através da Prefeitura de Embu das Artes no que for necessário para a implantação do Restaurante Popular em Itapecerica da Serra, motivo que levou a secretária Maristela e sua equipe a conhecer o projeto. A implantação do Restaurante Popular é uma solicitação do prefeito Amarildo Gonçalves Chuvisco e da vice-prefeita Regina Corsini, com o intuito de proporcionar à população itapecericana de baixa renda uma refeição saudável, digna e principalmente com um preço acessível a todos. 

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Segundo o Assessor Especial Genivaldo, que acompanhava a Secretária esta visita  Itapecerica se esforça cada dia mais para melhorar e trazer novos serviços aos municipes de Itapecerica.
"Não mediremos esforços para buscar sempre o melhor" finalizou.

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SEGREDO



Demissões sob controle




Imagine a seguinte cena:
- Você acaba de chegar ao seu trabalho numa segunda-feira, pela manhã. Seu chefe lhe chama à sala dele e, chegando lá, você descobre é informado que foi demitido.


Sua reação foi uma mistura de surpresa, frustração e insegurança. Enquanto você percorre o caminho de volta à sua casa, um filme começa a se materializar na sua mente e suas sensações passam a ser de raiva, medo e vergonha.


Comunicar isso à família não é uma atitude tão simples assim, pois existem notícias de que algumas esposas de profissionais demitidos sugeriram a eles ajuda psicológica.


Na verdade, para esse profissional já havia indícios de que algo estava errado com ele, pois o desgaste emocional já começava a fazer efeito para ambos.


Na primeira reunião ele ficou meio arredio, não se abria com o psicólogo e, em vários momentos, até acabou escondendo informações relevantes. Porém, com o tempo, o analista acabou ganhando a sua confiança e após alguns meses seu diagnóstico foi inusitado: - "O seu problema é que você não sabe trabalhar com chefes autoritários".


Quando uma pessoa recusa-se a pensar nos motivos da sua demissão - seu estilo gerencial, novas competências que deveriam ser desenvolvidas ou um aprendizado que necessitasse incorporar - ela deixa intactas as causas da doença que o atingiu.


Não basta apenas descobrir... É necessário reconhecer que o problema existe, pois quando o profissional descobre seu ponto fraco e decide melhorar, 50% da solução foi alcançada.


Mas, o profissional em questão decidiu seguir caminhos diferentes, abrindo sua própria empresa e evitando assim futuros chefes autoritários. Ele acabou "abrindo mão" da carreira de executivo de que tanto gostava - não que essa fosse a solução ideal para todos, mas foi a melhor para ele naquele momento.


Vamos agora fazer um exercício de imaginação e mudar de lado, ou seja, o papel de quem demite. Para quem tem a ingrata tarefa de demitir um executivo vai aqui um alerta: a demissão é como o divórcio.


O tamanho da ferida dependerá de como você comunica a separação. Não é uma questão de ser bom ou mau, mas é principalmente uma questão de justiça, pois todas as vezes que demitimos alguém temos - de certa forma - uma parcela de culpa, assim, como nos divórcios.


Talvez o erro tenha sido no processo de seleção, na falta de treinamento ou na falta de acompanhamento desse profissional.


Não importa. Romper uma relação profissional ou afetiva é uma tarefa das mais difíceis, pois a última impressão é a que fica - para ambos. Lembro-me de uma demissão que presenciei onde a relação entre a empresa e o profissional foi longa e benéfica, para ambos.


Mas, no dia que esse profissional voltou à empresa, a fim de pegar de volta seus objetos pessoais, o diretor pediu a ele para abrir a pasta e mostrar tudo o que havia dentro.


Naquele momento a ferida aumentou de tamanho e, pelo que sei, ela continua aberta até hoje e jamais foi curada completamente. Sendo assim, saber usar a pitada adequada de sal na sua comida, pode ser a linha divisória entre ficar saborosa ou salgada.


E, ao contrário do que muitos pensam, a demissão - assim como o divórcio - pode ser a melhor coisa que acontece na vida de um profissional demitido, de quem demite ou até de quem foi casado muito tempo.

SORTE OU PREPARO?



Por que razão certas pessoas parecem ter toda a sorte deste mundo? Elas estão sempre no lugar certo e na hora certa. Seus negócios prosperam e elas ganham promoção em cima de promoção. Qual a explicação para isso? Estarão por acaso fazendo algo especial, ou tudo é fruto de puro acaso? Pessoas de “sorte” são aquelas que mental, física e emocionalmente estão sempre prontas a realizar uma determinada perfórmance no máximo do seu potencial. Elas são dedicadas no seu trabalho e estão sempre exercitando seu espírito ensinável. Você sempre as encontra lendo, se exercitando e pesquisando a mente de pessoas bem-sucedidas. Elas acreditam que têm que estar prontas antes que a fantástica oportunidade surja diante delas. Entretanto, temos de admitir, não importa quão bem preparado você possa estar; você nunca poderá antecipar as reais dificuldades que irá encontrar. Contudo as pessoas de “sorte” monitorizam seu progresso, fazendo ajustes sempre que necessário. Quando uma estratégia não funciona, elas não reclamam nem amaldiçoam a própria sorte. Elas simplesmente mudam. Em outras palavras: elas são extremamente eficientes e capazes de reconhecer as novas oportunidades, toda vez que surgem. Confiantes em Deus elas seguem em frente, com uma atitude o mais positiva possível diante do desconhecido.

terça-feira, 26 de março de 2013

O MENINO

Vida de Suporte

Você ama o seu trabalho?




Não é muito raro encontramos pessoas que estão infelizes profissionalmente, que reclamam do acúmulo de tarefas, da rotina do dia a dia e dos companheiros de equipe. Geralmente, eles estão frustrados com seu trabalho, suas aspirações, o caminho que a carreira tomou e assim por diante. Infelizmente, isso ocorre porque vivemos um momento no qual muita gente abdicou do “sonho” para viver “o que deu”. E não estou falando de ganhos financeiros aqui, é algo maior que isso.
Como ser feliz de verdade, se a maior parte do seu tempo útil é aplicado em algo que você não gosta ou perdeu o prazer? Muitos vão lotar o dia de coisas circunstanciais e ficarão sem tempo para nada, ou seja, vão passar o dia realizando tarefas que podem ser importantes para os outros, mas que não agregarão nada para eles. Isso resulta em uma perda de energia e de vida. Como consequência, surgem uma série de problemas como o estresse, falta de energia, desmotivação, ausência de ânimo para os relacionamentos e o descuido com a própria saúde
Também existem aqueles que serão excelentes profissionais, mas com a sensação de que falta algo. O que quero dizer é que isso pode acontecer a qualquer momento, pelos simples fato de que a vida é tão dinâmica e estamos sempre abertos a descobrir novos rumos. O ponto é se temos a coragem de viver por eles. A vida é curta demais para gastarmos tempo com as coisas que não estão de acordo com nossos propósitos. 
Recentemente, fiz uma reunião que com toda a equipe do Neotriad e apresentei nosso plano 2013 com base nos insights. No final da reunião, inspirado no modelo de gestão da loja virtual Zappos, ofereci um bom bônus em dinheiro, para quem quisesse sair da empresa. Falei que se alguém não estivesse de acordo com os valores apresentados, quem não estivesse afim pelo simples fato de ter perdido o prazer pela nossa missão, que não teria problema nenhum em nos deixar. Se trabalhamos  para ajudar pessoas a viverem seu tempo com sabedoria, precisamos dar o exemplo e isso poderia significar sair do time. Ninguém nos deixou, muito pelo contrário, sinto que o nível de comprometimento triplicou.
Fica aqui uma reflexão: será que você não precisa dar um bônus para viver o seu propósito? Dinheiro, sem dúvida, é importante, ajuda muito, pode até comprar bons momentos de felicidade, mas não compra sua verdadeira realização. Talvez menos, faça mais, entende?
Será que não está na hora de entrar no time das pessoas que estão realizadas e usando seu tempo com mais sabedoria? Viver pelo propósito?
A vida é curta demais para fazer dela um rascunho, por isso ela permite que o original tenha diversos erros e acertos, mas só você que pode fazer isso.

O FATOR VOCÊ



Quando as coisas ao seu redor parecem estar barulhentas demais, caóticas e fora de controle, seja extra calmo, pacificador e paciente. Se as pessoas na sua vida parecem ser gananciosas e egoístas, essa é a hora de ser extra amoroso, doador e sinceramente misericordioso. Quando o mundo parece ser um pouco mais confuso e sem direção, seja extra focado e objetivo. Assim agindo, o mundo lá fora dará em retorno o que você deu a ele. Tome a decisão de fazer uma diferença, uma diferença que promova real diferença e os seus esforços – pela graça de Deus – redundarão em preciosos frutos. Quando as coisas ao seu redor parecem estar no seu pior momento, é nessa hora que você pode ter um belo desempenho ao fazer o seu melhor. Brilhe a sua luz em face do negativismo e você poderá mudar o seu mundo.

segunda-feira, 25 de março de 2013

FIM DA BRINCADEIRA

As 15 regras da competência




“Há apenas duas maneiras de obter sucesso neste mundo:pelas próprias habilidades ou pela incompetência alheia.
(Jean de La Bruyère)
José é um profissional dedicado. Trabalhador, como se diz por aí. Levanta-se cedo e segue para o trabalho, subindo e descendo de ônibus diversos. “Boa-praça”, sempre está disponível para um bate-papo e uma cerveja gelada com os amigos. Modesto em seus trajes, simples em seu vocabulário, sua abordagem está calcada em seu carisma, mais do que em seu conhecimento. Faltam-lhe respostas, sobram-lhe dúvidas. Chega tarde em casa, cansado, quase sem tempo para sua família. Ganha o suficiente para mantê-la com dignidade, mas a dificuldade está presente em sua vida. Porém, acredita que “com a ajuda de Deus, as coisas vão melhorar”.
João é um profissional igualmente dedicado. Bem-sucedido, como se diz por aí. Levanta-se e com tranquilidade toma seu café da manhã na presença da esposa e filhos. Leva-os à escola, em seu carro recém-adquirido, saindo em visita aos seus clientes e fornecedores, previamente agendados. Carrega em seu notebook amplas informações sobre sua empresa, apenas para uma eventual consulta. Seus contatos contemplam a objetividade inerente aos negócios associada à descontração do diálogo sobre os mais variados assuntos, de política e futebol aos acontecimentos da novela na noite anterior. Em casa, janta em companhia da família, auxilia as crianças nos deveres escolares e planeja com a companheira o roteiro da próxima viagem de férias.
Um olhar sobre dois homens que podem guardar consigo apenas a similaridade de suas profissões. Duas versões da vida delineadas por caminhos opostos traçados por um único aspecto: competência.
À luz dos estudos do psicólogo de Harvard, David McClelland, em associação com minha experiência e estudos, apresento a seguir um conjunto formado por 15 características inerentes ao comportamento de um profissional de destaque, diferenciado ante a “linha de montagem” comoditizada pelo mercado de trabalho a partir dos anos de 1990.
Veja qual sua posição relativa e aproveite este roteiro para promover seu autodesenvolvimento.
1. Iniciativa e acabativa
“Antes de iniciares a tarefa de mudar o mundo,
dá três voltas na tua própria casa.”
(Provérbio chinês)
Representa a capacidade de identificar e buscar oportunidades de negócios. Está associada ao comportamento proativo e, por conseguinte, em oposição imediata à hesitação (será mesmo que devo fazer?) e à procrastinação (será que posso fazer amanhã?).
O profissional dotado de iniciativa antecipa-se aos fatos, realizando atividades antes de ser solicitado ou forçado pelas circunstâncias. Conjuga os verbos “fazer”, “agir” e “executar”. Também sabe retirar-se de um negócio em decadência no momento certo, preservando os ganhos auferidos ou minimizando as perdas.
Por estar conectado com o mundo e sempre municiado de informações, aproveita situações conjunturais para atender com rapidez novas demandas ou nichos. Como pioneiro, obtém resultados concretos e mais significativos antes aos demais. Surpreende, empolga, contagia, encanta.
Porém, a iniciativa hoje não viceja sozinha, mas deve estar acompanhada de seu par, a acabativa, neologismo para simbolizar a habilidade de finalizar tarefas iniciadas. Muitos são aqueles que iniciam atividades e que não as concluem. Projetos arquivados, livros lidos pela metade, conversas interrompidas sem conclusão, sonhos de toda uma vida abandonados como se fossem de uma única noite de verão.
Iniciar é preciso. Mas algo só termina, quando acaba.
2. Eficiência e eficácia
“Se respeitar as pessoas como elas são, você poderá
ser mais eficaz ajudando-as a se aperfeiçoarem.”

(John Gardner)
A eficiência pode ser definida como “fazer certo as coisas”. Está associada ao respeito às normas e padrões estabelecidos, à satisfação e à superação de expectativas. Um profissional com esta característica desenvolve maneiras de realizar uma atividade com menor custo e maior rapidez e qualidade superior. Seu oposto atende pelo nome de retrabalho, motivo pelo qual a eficiência implica fazer certo da primeira vez.
A eficácia, por sua vez, significa “fazer a coisa certa”. É uma medida vinculada ao resultado. Assim, um vendedor pode visitar uma dezena de clientes em um dia, mostrando-se muito eficiente. Porém, se não fechar negócio algum, terá sido ineficaz.
As organizações costumam estimular a busca da eficiência por um processo mecânico e protocolar: pesquisas efetuadas, tabulações processadas e relatórios preenchidos passam a impressão de que o trabalho foi feito. É comum vermos líderes (ou seriam pseudolíderes?) que solicitam aos membros de sua equipe informações variadas apenas para ocupar-lhes o tempo, sendo que o fruto daquele trabalho alimentará apenas pastas suspensas e arquivos mortos.
Já a eficácia, quando tomada isoladamente e como único fim, gera o que poderíamos cunhar como “Síndrome de Romário”, ou seja, pessoas com foco exclusivo no objetivo e sem qualquer atenção para com os processos. De fato, conseguem auferir resultado com impacto positivo nas estatísticas, mas muitas vezes o fazem combalindo o ambiente interno.
Procure, portanto, unir eficiência e eficácia. Conceda valor e conteúdo ao seu trabalho, adote os procedimentos necessários, defina indicadores adequados para mensuração e tenha foco no resultado. Mas lembre-se sempre de que há pessoas compartilhando de suas atividades e decisões em sua organização.
3. Comprometimento
“Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro,
também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.”
(Gandhi)
Esta é uma atitude que poderíamos definir como sendo de cunho moral. Afinal, literalmente remete ao cumprimento de um tratado, de um pacto firmado.
Significa honrar a palavra empenhada. Para tanto, pode demandar sacrifícios pessoais ou esforços extraordinários para concluir determinada tarefa, colocando o aspecto financeiro, por exemplo, em segundo plano, tendo o atendimento e a satisfação como objetivos primordiais.
O comprometimento está vinculado ao clima organizacional, com a cultura e os valores da empresa. As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade.
No mundo das vendas, por exemplo, o comprometimento determina a linha tênue que separa o vendedor “tirador de pedidos”, que à custa de promessas e malogros procura tão somente cumprir metas pessoais, e o “vendedor-consultor”, que no uso da ética e da ponderação constrói um relacionamento duradouro junto a seus clientes.
Há uma relação íntima entre esta competência e a capacidade de se estabelecer e cumprir metas. Esta relação está presente na própria palavra... Portanto, comprometa-se!
4. Ousadia e correr riscos calculados
“Ousadia contém gênio, poder e magia”
(Göethe)
Intimamente ligada à iniciativa, esta competência está associada à coragem com responsabilidade. Trata-se da habilidade de avaliar alternativas, calculando deliberadamente os riscos inerentes a cada uma delas, fazendo escolhas e abdicando das opções concluídas como menos favoráveis.
Traz consigo, ainda, o poder de agir diante de adversidades objetivando reduzir riscos e controlar os resultados. Desafio é a palavra de ordem e o combustível dos ousados, aqueles responsáveis pelo desenvolvimento das atividades posto que jamais estão satisfeitos com o status quo.
Mas esteja atento para não confundir ousadia e risco com irresponsabilidade e imprudência!
5. Persistência e ambição
“Ambição é o caminho para o sucesso.
Persistência é o veículo no qual se chega lá.”
(Bill Eardley)
Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que a estraga é a ganância.
Como tudo na vida que desgarra da ponderação do equilíbrio, a ambição desmedida evolui feito um pokémon para a ganância. Neste estágio, o desejo vira cupidez; o comprometimento, obsessão; a perseverança, teimosia. As posses denotam opulência e, o poder, prepotência. A liberdade se esvai e renasce como fênix, enjaulada.
Muitas são as provações que se colocam diante de nós para que desistamos de algo ou mesmo de alguém. Os obstáculos surgem de todos os lados, sob todas as formas e com as mais variadas amplitudes. Quando percebemos, abaixamos a cabeça e, resignados, sequer olhamos para trás.
Persistir é manter o foco, a firmeza de propósitos, como a água do rio que contorna todos os acidentes, mantendo sua progressão até desaguar no oceano que a espera. Persistir é perseverar, o que nos lembra do esperançar, este último associado ao substantivo esperança, e não ao verbo esperar. É agir, enfrentando as dificuldades, mudando estratégias ou criando novas, assumindo responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário ao cumprimento de metas e objetivos.
O exemplo mais clássico foi-nos dado por Thomas Edison e suas duas mil experiências até chegar à eficácia de sua lâmpada. Tivesse ele renunciado ao seu sonho e estaríamos, talvez, todos na penumbra...
Temos ainda Beethoven, que mesmo surdo compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos de vida.
Praticar a persistência é conclamar uma apólice de seguro contra o fracasso. É superar o descrédito, as adversidades e o desânimo pelo objetivo de realizar, de fazer acontecer.
Como disse Hal Borland, “Por conhecer as árvores, compreendo o sentido da paciência. Por conhecer a grama, dou valor à persistência”.
6. Criatividade
“Tornar o simples complicado é fácil.
Tornar o complicado simples, isto é criatividade.”
(Charles Mingus)
Criatividade é o ato de dar existência a algo novo, único e original. Mais ainda, podemos considerá-la como uma técnica para a resolução de problemas.
Há duas formas básicas de manifestação da criatividade. A primeira delas é a invenção ou inovação, que se caracteriza pela associação de dois ou mais fatores aparentemente díspares que leva a um terceiro fator que tem parte dos anteriores, mas que, em relação a eles, é novo.
A segunda forma é a descoberta, que ocorre quando se percebe algo já existente e se verbaliza esta constatação, seja através de uma definição, uma equação ou fórmula matemática.
A criatividade é uma competência muito valorizada no mundo corporativo porque consiste no melhor instrumento para a quebra de paradigmas. Algumas pessoas têm uma capacidade nata de criar, mas é possível aprender o processo criativo.
Para criar, você deve antes de tudo identificar e definir com clareza o problema que se lhe apresenta. O maior erro das organizações reside em fazer as perguntas erradas.
Após esta fase, você deve coletar o máximo de informações possíveis, seja no ambiente interno, no seio de se sua empresa, seja no externo, no mercado. Na verdade, a maioria das respostas encontra-se da porta para fora de sua corporação, e não o inverso.
Reunidas as informações, passamos a um estágio que denominamos incubação. Trata-se de um momento peculiar no qual você deve procurar abstrair-se do problema, exercendo outras atividades, permitindo que a mente opere com liberdade, associando ideias, permitindo a conjunção da racionalidade das informações, da subjetividade da imaginação e da experiência da memória.
Você saberá quando a fase da incubação estiver concluída quando lhe ocorrer o insight. Estamos falando daquela sensação de iluminação, uma percepção súbita de uma solução. O insight é a resposta que precede a própria pergunta.
A partir deste ponto, basta elaborar a ação e verificar sua exequibilidade.
Lembre-se de que o mais importante é você se conscientizar de que existe um criador dentro de você. Por isso, evite os bloqueios mentais que lhe são impostos por terceiros, segundo os quais há sempre uma resposta certa, você deve buscar ser lógico, prático e evitar erros, brincadeiras e ambiguidades.
7. Conhecimento e curiosidade
“Para alcançar o conhecimento, acrescente coisas todos os dias.
Para alcançar a sabedoria, remova coisas todos os dias.”
(Lao Tsé)
O mundo produz anualmente o mesmo volume de informações que a humanidade levou 40 mil anos para acumular. Todos os dias, quantos jornais podemos ler?  Quantas revistas podemos consultar? Quantas newsletters podemos receber? Quantos canais de TV podemos assistir? Qual o custo de acessar informação nesta magnitude, muita dela em duplicidade? E qual sua aplicação prática?
Estamos próximos de uma situação limite. Um bombardeio frenético de informações diante do qual agimos como buracos-negros, absorvendo tudo, mas assimilando pouco. Uma overdose que gera conhecimento superficial e sabedoria reduzida.
O segredo está em buscar informações, a matéria-prima para a tomada consistente de decisões, mas sabendo processá-la em forma de conhecimento. E fazê-lo pessoalmente, ora pesquisando o mercado, observando as novidades e os fatores de atração ao consumidor; ora avaliando os concorrentes, suas estratégias comerciais e suas políticas de atendimento.
Colocar a curiosidade a serviço dos negócios significa olhar não apenas para a árvore, mas para a floresta. Estender o olhar para o horizonte e cultivar a visão de longo prazo. Estudar, analisar, investigar. E adotar a humildade para se consultar outras pessoas e especialistas obtendo informações fidedignas e qualificadas.
8. Estabelecimento de metas
“A fórmula da minha felicidade:
um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.”
(Friedrich Nietzsche)
Temos o hábito de confundir desejos com metas. Desejo é uma expectativa consciente ou inconsciente de possuir ou alcançar algo. Mora no plano subjetivo, no mundo das aspirações e pode jamais se concretizar. Um exemplo muito comum de desejo ocorre quando dizemos: “Quero comprar uma casa”.
Já uma meta é revestida pela objetividade. Deve ser redigida e apresentar cinco características fundamentais. São elas:
a) Especificidade. Uma meta deve ser amplamente definida. Comprar uma casa com 125 metros quadrados de área total, com três dormitórios e duas vagas para garagem é uma meta. Quanto maior seu detalhamento, mais palpável ela se torna. Assim, o ideal é que se definam cores e padrões de acabamento do imóvel projetado, entre outros aspectos.
b) Mensurabilidade. Sua meta deve ser quantificável. A casa definida em nosso exemplo demandará que valor de investimento financeiro?
c) Exequibilidade. A meta tem que ser alcançável, possível, viável. Assim, quanto você dispõe de recursos hoje e quanto deverá poupar a fim de adquirir o imóvel planejado?
d) Relevância. A meta tem que ser importante, significativa, desafiadora. É evidente que uma casa atende a estes requisitos, pois confere segurança e estabilidade para quem a adquire. Mas imagine metas corporativas como a elevação da participação relativa no mercado. De nada adianta propor metas pouco ousadas que não estimulem e desafiem os membros da equipe.
e) Temporalidade. A característica derradeira e mais negligenciada na redação de uma meta. É imprescindível determinar prazos para início e conclusão de uma meta.
Por isso, estabeleça e mantenha o foco. Várias flechas não garantem o acerto do alvo, e vários alvos confundem o arqueiro. Esteja preparado para os tombos – um obstáculo é apenas uma das etapas do seu plano. Use a vaidade e o dinheiro como bons estímulos, mas jamais como objetivos. Redija suas metas de forma nítida, cuidando para que elas sejam específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. Dê-lhes todo seu esforço e imaginação.
Finalmente, lembrando Richard Carlson, “pense no que você tem, em vez do que gostaria de ter. A felicidade não pode ser atingida quando estamos o tempo todo desejando novas metas. Quando você focaliza não o que se deseja, mas o que tem, termina obtendo mais do que gostaria”.
9. Planejamento e monitoramento
“Pessoas que falham em planejar estão planejando falhar.”
(George Hewell)
Papel, lápis e borracha. São estes os instrumentos que compõem o arsenal do planejador. Metas definidas devem compor um plano de ação. Tarefas de curto prazo precisam ser priorizadas. Tarefas de grande porte necessitam ser subdivididas em minitarefas.
Nesta fase, o tempo pode mostrar-se como fator crítico. É o momento no qual se decide delegar tarefas. O cuidado a se tomar é monitorar continuadamente a trajetória do delegado. Estar próximo, mostrar-se solícito a todo instante.
Os planos devem ser periodicamente revisados à luz dos resultados obtidos e das mudanças circunstanciais a que estão sujeitos. Ou você corrige a rota, ou você muda a rota.
10. Administração do tempo
“Enquanto você não se der valor, não valorizará seu tempo.
Enquanto não der valor ao tempo, não fará nada de importante.”
(M. Scott Peck)
O tempo é o mais democrático dos recursos. Pouco importa sua idade, escolaridade ou condição socioeconômica. Todos nós temos 24 horas diárias e a forma como as utilizamos justifica nossos resultados e nos diferencia.
Temos a sensação constante de que o tempo acelerou. Os dias parecem mais breves. Quando se vê, mais um mês se passou. Diante da rotina, das atividades meramente operacionais a que nos entregamos, a angústia e a frustração podem nos visitar.
Por isso, é fundamental tomar consciência de que administrar o tempo é administrar a própria vida.
Diante disso, proponho que você redija sua constituição pessoal. Primeiro, identifique os valores que governam sua vida. Em seguida, coloque-os em ordem de prioridade, fazendo escolhas. Depois, escreva um pequeno parágrafo para cada um destes valores. É o momento de unir razão e emoção, cabeça e coração. Por fim, leia esta sua pequena lista com frequência e tome suas decisões com base nela.
Peter Drucker, em seu livro, The effective executive in action, sentencia que gerenciar o tempo é a base da eficácia. E o guru desafia você a responder algumas questões:
a) O que eu estou fazendo que não precisa ser feito?
b) O que eu estou fazendo que poderia ser feito por outra pessoa?
c) O que eu estou fazendo que só eu posso fazer?
d) O que eu deveria fazer que não estou fazendo?
Responder a estas questões, com olhos atentos em sua constituição pessoal, certamente lhe sinalizará a necessidade de delegar atividades, de retomar o foco em suas metas pessoais ou de corrigir rotas.
Um dos instrumentos mais difundidos em termos de gestão do tempo é a chamada matriz desenvolvida pelo general Eisenhower que divide as tarefas a partir de sua urgência e importância.
O primeiro quadrante reúne atividades urgentes e importantes. Trata-se de reuniões, atividades com prazos definidos e eventuais crises. Estas tarefas devem ser feitas de imediato e da melhor forma possível.
O segundo quadrante engloba as atividades importantes, porém não urgentes. São tarefas que demandam planejamento, envolvem aprendizado e criatividade e que podem trazer consigo grandes oportunidades. Todavia, quando procrastinadas, são promovidas ao quadrante anterior, exigindo urgência em seu tratamento.
No terceiro quadrante residem as atividades que correspondem aos maiores desperdiçadores de tempo. São as tarefas urgentes, mas não importantes, como telefonemas, relatórios, correspondências e até interrupções. Livre-se delas rapidamente, pois não contribuem com suas metas.
Por fim, o último quadrante da matriz de gerenciamento do tempo contém atividades que não são importantes e também não são urgentes. Trata-se de trabalho irrelevante, telefonemas inúteis, situações alienantes, apego a detalhes. Enfim, pura perda de tempo. Aqui nada se produz.
E então, como você tem distribuído suas tarefas?
11. Marketing pessoal
“Não me preocupo tanto com o que sou na opinião dos outros,
quanto o que sou na minha própria opinião;
gostaria de ser rico de mim mesmo e não por empréstimo.”
(Michel de Montaigne)
O marketing pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço. Para construir sua marca pessoal, siga os passos abaixo:
a) Embalagem. O aspecto externo é o princípio de tudo. Você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão. Portanto, cuide de sua aparência, trajando-se adequadamente, evitando o uso excessivo de acessórios e cosméticos, aprendendo regras de etiqueta e melhorando seu vocabulário, tanto falado quanto escrito. Manter seu carro limpo e sua maleta executiva organizada também compõe esta regra.
b) Conteúdo. Embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada, você seguramente deixará de se estabelecer. Por isso, cuide de sua formação acadêmica. Aprenda a redigir um currículo personalizado, objetivo e atualizado. Seja uma pessoa de atitude, autêntica e abuse da transparência e da ética. É o melhor caminho para conquistar a confiança e a simpatia das pessoas.
c) Visibilidade. Não adianta fazer a melhor coisa do mundo se ninguém tomar conhecimento. É preciso comunicar e repercutir. Por isso, tenha sempre seu cartão de visitas à mão, mesmo que você esteja desempregado. Crie uma website pessoal e aprenda a utilizar o e-mail. Participe de eventos para ver e ser visto.
d) Ênfase. Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Priorize nomes que facilitem a memorização e a identidade visual.
e) Divulgação. Você deve virar notícia – evidentemente não das páginas policiais. Neste momento, a publicação de artigos e participação em eventos são instrumentos certeiros. Coloque a palavra networking em seu vocabulário e em sua agenda.
f) Diferenciação. Seguindo todos os passos anteriores você ainda correrá um risco: o de ser notado como somente mais um player, mais uma marca dentre tantas disponíveis no mercado. Por isso, procure se diferenciar. Desenvolva um estilo próprio, fazendo as coisas de forma diferente e, assim, tornando-se único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.
12. Persuasão e rede de contatos
“Você é quem você conhece, não o que você faz.”
(Azalba)
Pesquisa realizada pelo Grupo Catho junto a 17.801 profissionais indicou que 56% dos cargos operacionais e 43% dos cargos de gerência foram preenchidos com base no QI do candidato. Mas não estamos falando do famigerado “quociente de inteligência” e sim do “quem indicou”. Networking, relacionamento, estas são as palavras de ordem.
Muitos profissionais demonstram insatisfação com a empresa em que trabalham. As queixas vão da falta de reconhecimento e ausência de desafios à baixa remuneração e inexistência de plano de carreira, passando inexoravelmente por problemas de relacionamento interpessoal, seja junto à direção, seja com os próprios colegas.
Estes profissionais vislumbram como única solução pedir demissão e buscar novos horizontes, como se o ambiente fosse a origem de todos os males, acreditando que em outra corporação os mesmos dissabores não acontecerão.
Responda francamente: o problema está na empresa, nos outros ou em você?
Diante dos fatos, alguns cuidados devem ser tomados para que uma proposta pretensamente interessante não se apresente como uma armadilha:
a) Cheque a oportunidade de trabalho. Verifique se a mesma é concreta e, mais ainda, permanente. Pode tratar-se de uma posição temporária e que não lhe garantirá estabilidade.
b) Pesquise a empresa. A internet é fonte inesgotável de informações. Acesse o site da empresa e os buscadores para obter mais informações sobre o perfil da companhia e sua posição relativa no mercado. Dê especial atenção aos valores declarados pela organização a fim de observar se estão alinhados com seus valores pessoais.
c) Dissocie relações afetivas e profissionais. Se a indicação dada foi positiva, ótimo. E fim da história! Seja grato, porém independente.
d) Prefira o pouco certo ao muito duvidoso. A menos que você disponha de uma boa herança ou alguém que lhe sustente, abdicar de uma remuneração trar-lhe-á mais preocupação, angústia e ansiedade. Peça demissão somente após ter firmado sua recolocação.
e) Caia fora na hora certa. Isso não é um jogo de pôquer, mas é um jogo. Se a proposta de trabalho não corresponder às promessas feitas ou não atender aos seus anseios, prepare sua saída o quanto antes evitando prolongar sua insatisfação.
Recorde-se sempre de que na Era da Integração, em um mundo sem fronteiras e regido pela conectividade, não são dados ou informações, máquinas e tecnologia, que fazem a diferença. São pessoas. E mais do que isso, relacionamentos.
13. Liderança
“Um líder é alguém com a habilidade de levar outras pessoas
a fazerem o que elas não querem e, ainda, gostarem disso.”
(Harry Truman)
Todos nós temos características inatas e outras que podem ser desenvolvidas. O mesmo dá-se com a liderança. Algumas pessoas nascem com este perfil e podem exercê-lo, desenvolvê-lo ou até negligenciá-lo, de acordo com os estímulos que recebe. Mas a liderança pode ser ensinada, porque é uma técnica e uma arte. Liderança é o processo de influenciar pessoas para obtenção de resultados em benefício de uma coletividade.
A liderança tem evoluído muito ao longo da história da humanidade. Evoluímos do que poderíamos chamar de "Era Física", na qual os líderes eram intrépidos, fortes e tinham como objetivo conduzir seus seguidores, para a "Era Geopolítica", onde os líderes adotaram postura autoritária legitimada na defesa de suas ideologias e fronteiras geográficas. Hoje vivemos na "Era da Interdependência", comandada por um novo tipo de líder com competências para identificar e capitalizar aspectos comuns capazes de unir as pessoas. O que importa hoje não é a pessoa, mas a causa.
Estudo realizado em novembro de 2002, pela Fundação Dom Cabral, indicou que o mercado procura líderes orientados para o resultado, com capacidade para trabalhar em equipe, dotados de pensamento sistêmico (visão do todo), comunicabilidade, capacidade de negociação e perfil empreendedor. Mas o mesmo estudo aponta que o perfil encontrado corresponde a profissionais orientados, sim, para o resultado, porém que valorizam garra, ambição e capacidade de por a "mão na massa". Isso demonstra claramente que o mercado e os executivos têm os mesmos objetivos, mas não compactuam dos mesmos meios para atingi-los. Os profissionais adotam um discurso de trabalho em equipe, mas permanecem individualistas em seu âmago.
Um líder é alguém capaz de conduzir um grupo com igual empenho e entusiasmo pelo mesmo objetivo. Alguém capaz de vislumbrar e desenvolver qualidades extraordinárias em pessoas comuns, alocando-as nas funções certas – aquelas em que podem exercer seus talentos. Enfim, é alguém capaz de inspirar as pessoas.
Compartilhar o poder, a informação, o compromisso e o resultado. Assim age o bom líder, consciente de que sempre tem algo a aprender e que, por isso, cultiva a humildade. Ele mantém sua equipe informada, planeja estrategicamente e define táticas em conjunto. Comemora o sucesso e debate o fracasso. O limite é a tênue fronteira na qual o diálogo propositivo passa a ser visto como abertura para permissividade.
Boas equipes com uma liderança fraca ou se desintegram ou têm a liderança substituída. Já um bom líder é capaz de transformar discórdia em união, apatia em entusiasmo, prejuízo em lucro, ressentimento em sorriso. Mas não existem líderes solitários. Se o líder está só, na verdade não está liderando ninguém.
14. Independência e autoconfiança
“A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso.”
(Ralph Waldo Emerson)
Procure expressar confiança na própria capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio mesmo diante de grandes adversidades. Pratique a resiliência, ou seja, a habilidade de se superar em vez de resignar-se.
Cultive também sua independência, mantendo seu ponto de vista face à oposição de outrem ou de resultados em princípio desanimadores. Busque autonomia em suas decisões.
Entretanto, lembre-se: independente, sempre; isolado, nunca!
15. Paixão
“Pessoas que vivem impulsionadas pela paixão são recompensadas
pela satisfação de saber qual é o seu lugar no mundo.”
(Po Bronson)
Ainda que você reúna todas as competências apresentadas anteriormente, você não estará preparado se não colocar emoção em seu trabalho. Fazer o que gosta e, ainda mais importante, gostar do que faz. Se colocar o dinheiro em primeiro plano poderá até se tornar rico materialmente, mas se sentirá miserável espiritualmente. Entregando-se com prazer à sua vocação poderá ser bem sucedido e também cultivar a felicidade. Com brilho nos olhos e um largo sorriso.
Como exercício final, responda para si:
a) Você se sente importante dentro de sua corporação?
b) Seu trabalho é reconhecido como significativo dentro da empresa?
c) Você gosta das pessoas com quem trabalha e elas de você?
d) Trabalhar é prazeroso e divertido?
e) Suas sete vidas (saúde e esporte, família e afetividade, carreira e vocação, cultura e lazer, sociedade e comunidade, bens e possessões, mente e espírito) estão em equilíbrio?
Tenha em conta que mais importante do que estar à altura do que você deseja é esperar-se na medida exata do que você precisa.

Fonte: administradores.com.br