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sexta-feira, 30 de março de 2012

QUE DIA...

REIS DA INFORMÁTICA

Vida de Suporte

Você é um procrastinador?



Você sabe o que é procrastinação? Já ouviu falar? Pode ser que você não saiba a definição, mas em algum momento da sua vida já deve ter sido um "procrastinado".
Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã) logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular. Para não enfrentar o problema, o procrastinador muitas vezes arruma diversas atividades mantendo-se ocupado constantemente.
Mas o que o que leva a pessoa procrastinar? Podemos citar diversas causas, tais como:
1. Insegurança - Por mais simples que seja uma atividade, todas as vezes que temos que executar algo novo sentimos nos inseguro, isso se dá pois saimos da nossa zona de conforto. Mas a partir do momento que enfrentamos algo novo nossa zona de conforto amplia-se, nos dando segurança e experiência para agir em uma outra situação semelhante.
2. Medo de enfrentar o desagradável - A pessoa não quer enfrentar o seu novo desafio, por mais simples que seja com medo de fracassar, enquanto não faz não há fracasso.
3. Medo de assumir responsabilidades - Muitas vezes a nova ação trará responsabilidades, enquanto não realiza não há porque assumir essa responsabilidade.
4. Medo de tomar decisões - O medo de tomar decisões está atrelado diretamento com o medo de assumir responsabilidades, pois quando tomamos decisões nos tornamos autores da nossa vida, não podendo transferir mais a responsabilidade dos nossos atos para terceiros.
5. E ainda medo, muitas vezes, de finalizações - Este medo impede as pessoas de colocarem um ponto final e procrastinam determinadas situações para terem desculpas.
É como se enquanto estiver neste problema não podem avançar para uma nova realidade.
Como bons brasileiros estamos acostumados, desde a infância, a deixar as ações para última hora. Você já deve ter feito isso. Um trabalho acadêmico entregue em cima da hora ou, ainda, ter negociado um prazo maior para a entrega. A compra de um presente de aniversário faltando alguns minutos para iniciar a festa ou arrumar as malas em cima da hora para uma viagem. Inconscientemente, para muitas pessoas deixar as coisas para a última hora é agradavel, pois enquanto estão correndo contra tempo há a descarga de adrenalina e no final a sensação de vencedor, pois conseguiu realizar algo que parecia impossível.
Para outras, isso resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e seus compromissos. Enquanto é normal que as pessoas procrastinem até um certo ponto, isso se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações.
Mais do que uma questão de não administrar bem o tempo, o ato de procrastinar faz a pessoa viver a ilusão de que, adiando, tudo será solucionado como num passe de mágica. O adiamento pode proporcionar um alívio temporário, uma sensação de tranquilidade, porque a pessoa crê que tudo vai dar certo no final.
A pessoa que procrastina não se relaciona bem com o real. A realidade assusta. Com medo, a pessoa vira uma espécie de avestruz: enfia a cabeça na terra com a esperança de aquela realidade mude.
Na vida profissional procrastinar é muito perigoso. O profissional que procrastina não gera credibilidade aos demais, pois vive sempre no gerúndio não finalizando suas ações e prejudicando o resultado da equipe. Imaginem ainda um líder procrastinado. A equipe dependendo dele para respostas, tanto quanto diretrizes organizacionais ou ainda diretrizes motivacionais. A justificativa para tal fato, quase sempre é a "falta de tempo". No entanto assim como o mercado as pessoas têm pressa. Desta forma, um líder que não sabe se organizar, priorizar, delegar poderá desmotivar sua equipe, prejudicar a performance da mesma e ainda perder grandes talentos.
Para mudar tal atitude e deixar de ser um procrastinado, é necessária uma boa dose de humildade e conscientização de que precisamos aprender e que somos capazes de mudar hábitos e comportamentos.
Confira algumas dicas que poderão ajudá-lo no dia a dia para combater a procrastinação:
- Faça uma lista das suas atividades diárias.
- Procure seguir o que foi planejado.
- Ao final do dia revise sua lista e faça o planejamento do dia seguinte. Se tiver atividades que ficaram de um dia para outro, realize-as já no primeiro momento do dia.
- Delegue, desta forma você dará condições para que outras pessoas aprendam e poderá utilizar o seu tempo com outras atividades.
- Sempre que procrastinar uma atividade reflita sobre a situação e procure avaliar sobre aquilo que o impede de fazer algo.
Lembre-se: a ação de planejamento inicia com a pré-disposição e o esforço diário na organização e priorização de tarefas a realizar. Se você deseja parar de reagir e passar a agir frente às situações, isso exige planejamento pessoal, determinação e foco em resultado. Para isso é necessária mudança de atitude. No entanto, quando há vontade para mudar, nada é impossível.
Não deixe para amanhã aquilo que você pode e deve fazer hoje. Pense nisso!

Fonte: rh.com.br

As manchetes desta sexta



- Globo: Senador fazia lobby para bicheiro, revela gravação
- Folha: ‘Sem voz estaria morto’, diz Lula
- Estadão: Dilma pede que potências ‘baixem o tom’ sobre o Irã
- Correio: Escola cobra extra de alunos com Down
- Valor: Chrysler vai voltar a fazer carros no Brasil
- Zero Hora: Pacote de Dilma vai do salário aos carros

SÓ DÊ OUVIDOS A QUEM TE AMA



Só dê ouvidos a quem te ama. Outras opiniões, se não fundamentadas no amor, podem representar perigo. Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros. O faz porque não é capaz de viver bem a sua própria vida. É especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas quando precisa fazer a receita dar certo na sua própria história, fracassa.

Tem gente que gosta de fazer a vida alheia a pauta principal de seus assuntos. Tem solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dá conselhos, propõe soluções, articula, multiplica, subtrai, faz de tudo para que o outro faça o que ele quer.

Só dê ouvidos a quem te ama, repito. Cuidado com as acusações de quem não te conhece. Não coloque sua atenção em frases que te acusam injustamente. Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.
Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso repito: só dê ouvidos a quem te ama. Não se ocupe demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.

Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar.

Quero viver para fazer esquecer... Queira também. Nem sempre eu consigo, mas eu não desisto. Não desista também. Há mais beleza em construir que destruir.

Repito: só dê ouvidos a quem te ama. Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo.

Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.

O que te salva não é o que os outros andam achando, mas é o que Deus sabe a teu respeito.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Bancos têm de oferecer serviços gratuitos; conheça esse e outros direitos



Abrir conta no banco é algo cada vez mais corriqueiro na vida do consumidor brasileiro. Conhecer o que pode ou não ser cobrado, porém, é fundamental neste início de relacionamento para que o consumidor não acabe gastando mais do que o necessário com a conta.
"Muita gente acaba pagando por serviços que não usa, principalmente as pessoas mais humildes, que não têm acesso a informação", diz o advogado especializado em direito bancário Alexandre Berthe. "É preciso monitorar sempre o extrato da conta", sugere.
Todos os consumidores têm, por exemplo, direito a uma quantidade mínima de serviços gratuitos, como determina o Banco Central. Entre eles estão o fornecimento de um cartão de débito, a realização de até quatro saques mensais e a retirada de dois extratos.
"Dependendo do uso que o consumidor faz da conta, esses serviços podem ser suficientes, e ele não precisa contratar um pacote de tarifas", diz a assessora técnica do Procon de São Paulo Edila Moquedace.

Conta-salário permite transferência sem cobrança

Trabalhadores contratados pelo regime da CLT e funcionários públicos também podem optar por ter uma conta-salário. Essa conta é vantajosa para quem já tem conta em banco, mas precisa abrir outra numa instituição diferente só para receber o salário pago pela empresa. Se ele abrir uma conta-salário, poderá transferir o valor recebido sem pagar nenhuma tarifa.
A portabilidade de crédito é outro direito pouco exercido pelo consumidor, segundo os especialistas. Ela prevê que quem tem algum tipo de financiamento com um banco (empréstimo pessoal, financiamento de carro ou imóvel, por exemplo) possa transferir essa dívida para outra instituição que ofereça melhores condições de juros e prazos, sem que precise pagar por esta transferência.

Teste mostra que faltam informações em bancos

Um teste feito recentemente pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) comprovou como o início de relacionamento do cliente com o banco pode ser conturbado.
Em dezembro de 2011, voluntários do instituto abriram contas em agências de seis bancos (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú Unibanco e Santander) e avaliaram as informações dadas aos novos clientes.
Os bancos foram reprovados em vários quesitos. Nenhum deles informou, espontaneamente, sobre a existência dos serviços gratuitos aos consumidores e todos concederam cheque especial sem o cliente ter solicitado.
"O que parece é que os bancos não tomam o cuidado necessário para manter a base de funcionários informada sobre o que deve ser feito", diz o gerente de testes e pesquisas do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira. "Não podemos dizer que eles agem de má-fé, mas o fato é que ganham dinheiro com isso."
Procurados pela reportagem, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC informaram que seus funcionários são orientados a dar as informações completas aos clientes. Os demais bancos não enviaram resposta.

Bancos lideram listas de reclamações

Em 2011, pela primeira vez em 12 anos, os bancos passaram as empresas de planos de saúde como o setor que mais teve reclamações no Idec. Também em 2011, o banco Bradesco ficou no topo da lista de queixas do Procon-SP, superando a Telefonica, que liderava a lista havia seis anos.
Para a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o aumento das queixas se deve "à elevação da base de clientes das instituições financeiras, ao maior grau de exigência dos clientes e ao crescimento no consumo de produtos como cartões de crédito".


Fonte: uol.com.br

TPM

O que prejudica o desempenho de uma reunião?



Certamente você já ouviu alguém comentar que participou de uma reunião e que ficou na torcida para que os ponteiros do relógio acelerassem. Ou então, a pessoa teve o sentimento de que ao invés de estar presente àquele encontro, teria lucrado muito mais se tivesse usado seu tempo em outra atividade. Isso é algo muito comum de ocorrer no ambiente corporativo e em todas as esferas hierárquicas. Mas quais são os principais fatores que fazem as reuniões se cansativas e até mesmo improdutivas, mesmo que sejam necessárias para dar novas diretrizes às equipes e ao próprio negócio? Listo abaixo algumas ações simples que podem "salvar" suas reuniões de serem consideradas "perda de tempo" ou uma "grande chatice".
1 - Imprevistos sempre acontecem, mas marcar e desmarcar uma reunião duas, três ou mais vezes faz com que a mesma ganhe descrédito junto a quem participará desse encontro. Por isso, conferir a disponibilidade da agenda e assegurar o dia e o horário é, no mínimo, uma questão de bom senso e consideração com os demais profissionais.
2 - Ao agendar a reunião, certifique-se de que todos foram comunicados com antecedência sobre dia, horário e local. Dessa forma, os profissionais poderão se programar e evitar o acúmulo de atividades.
3 - Caso seja inevitável desmarcar a reunião, providencie para todos os participantes sejam comunicados. Isso evitará, por exemplo, que alguém se desloque de uma unidade para outra da própria empresa. Informe que quando tiver uma nova data confirmada, manterá contato novamente para avisar a todos.
4 - O local em que a reunião acontece exerce influência significativa nas pessoas. Promover um encontro em uma sala quente, sem ventilação, iluminação inadequada ou onde o fluxo de outros colaboradores interromperá os trabalhos a todo o momento, é "pagar para perder tempo".
5 - Ir para uma reunião confiando apenas em um bloco de anotações. É notório que muitos profissionais têm uma ótima capacidade de memorização, mas a agitação do dia a dia contribui significativamente para que a mente fique cansada devido às várias atividades que, muitas vezes é preciso realizar. Por isso, sempre será bem-vinda uma pauta realizada com antecedência e com os principais assuntos que serão foco da reunião.
6 - Reunião produtiva não significa obrigatoriamente que a mesma precise ser prolongada por uma manhã ou uma tarde inteira. Se costumeiramente, os encontros têm duração média de três horas, nada impede que uma reunião futura ocorra no espaço de duas horas. O importante é que todos os assuntos levados em pauta sejam abordados e não fiquem pendências.
7 - Sabemos, contudo, em que determinados encontros consomem horas dos profissionais. Para esse tipo de reuniões, é aconselhável reservar uns 10 ou 15 minutos de intervalo.
8 - Quem deseja uma reunião seja considerada positiva precisa ter foco no seu público. Não adianta, por exemplo, um gestor conversar por horas com sua equipe se ele opta por usar uma linguagem técnica rebuscada e cansativa que não faça a mensagem chegar de forma clara a todos os membros do seu time. Uma boa comunicação é um diferencial significativo.
9 - Já que citamos o fator comunicação, quando a reunião pedir a apresentação de dados estatísticos, a utilização de recursos como o PowerPoint, por exemplo, certamente ajudará a atrair a atenção das pessoas para pontos considerados relevantes. Passar um período reservado numa sala, ouvindo apenas relados estatísticos sem a presença de um apoio visual pode comprometer o aproveitamento do encontro entre os profissionais.
10 - Comunicação continua sendo a palavra-chave para o êxito de uma reunião e durante uma reunião presencial ou até mesmo realizada à distância, com o respaldo da tecnologia, pede que quem fale também tenha espaço para ouvir as outras partes envolvidas. Supondo que um líder reúna sua equipe para apresentar novas diretrizes, torna-se fundamental que ele permita que as outras pessoas apresentem suas opiniões, suas dúvidas, suas observações. É através da troca de experiências e de conhecimento que qualquer processo torna-se mais produtivo.

Fonte: rh.com.br

CULPADO OU INOCENTE



Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.

O juiz, que também foi comprado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que este provasse sua inocência.
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino - determinou o juiz.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não havia alternativas pra o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a "vibração", aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?

- É muito fácil. - respondeu o homem - Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário. Imediatamente o homem foi liberado.

MORAL DA HISTORIA:

Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que, para qualquer problema, há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Brasil: satélite de R$ 750 mi levará banda larga a todo o país



O Brasil prepara o lançamento de um satélite geoestacionário de comunicação para proporcionar banda larga a todos os municípios do país, anunciou nesta quarta-feira em Nova Délhi o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp.
O país busca na Índia uma cooperação técnica para o satélite, cuja construção e lançamento, sob responsabilidade da Telebras e da Embraer, tem um custo avaliado de R$ 750 milhões. Apenas o lançamento custará US$ 80 milhões, cerca de US$ 150 milhões.
"Vamos fazer um concurso internacional que abre a possibilidade a uma cooperação tecnológica importante", disse o ministro. O satélite de comunicação dará opção a todos os municípios brasileiros a acessar a banda larga para os serviços de internet e telefonia móvel 3G.
Brasil, Índia e África do Sul - três integrantes do grupo dos emergentes Brics, ao lado de China e Rússia - também discutirão nos próximos dias o lançamento de outro satélite para a observação do clima no Atlântico Sul, o que permitirá fazer as medições necessárias para "entender as anomalias com o campo magnético terrestre que deixam passar as radiações ultravioletas".
Com a China, país com o qual mantém uma intensa cooperação desde os anos 80 - com o lançamento conjunto de três satélites -, o Brasil prevê o lançamento de um satélite este ano e outro em 2014, informou o ministro, que considera "estratégica" a cooperação Sul-Sul.
Raupp integra a delegação da presidente Dilma Rousseff na reunião de cúpula desta quarta-feira dos Brics na capital indiana. Durante a visita bilateral à Índia na sexta-feira, Raupp assinará com as autoridades indianas um acordo para o programa "Ciências Sem Fronteiras", que permitirá o treinamento no exterior de estudantes e especialistas brasileiros nas áreas das ciências naturais e engenharia.
O programa já enviou 100 mil brasileiros ao exterior, em particular aos Estados Unidos (20 mil), Alemanha (10 mil) e França (8 mil). No caso da Índia, o Brasil espera estimular o intercâmbio nas áreas de tecnologia, saúde, em particular o combate a Aids, malária e turberculose, assim como a farmacêutica, a nanotecnologia e as ciências de forma geral.

JUDEUS NO MUNDO

Marketing sensorial: como atrair o cliente



Quem nunca ouviu falar em "amarrar o marido pelo estômago"? Os sentidos humanos são explorados há muito tempo e para as mais diversas finalidades. Não poderia demorar para que este artifício viesse a ser descoberto e amplamente utilizado para atrair consumidores. O marketing sensorial, principalmente no ponto de venda (PDV), já deixou de ser uma tendência: hoje é realidade cada vez mais presente no cotidiano dos shoppers brasileiros.
Além da visão, principal ponto de contato e atração do cliente, quer seja pela embalagem, exposição do produto ou ambientação de vitrine, o olfato, com a aplicação de aromatizadores; o paladar, com sessões de degustação; e o tato, com experimentação tátil, aplicação e até uso do produto, já se tornaram iscas e vêm sendo explorados não só por lojistas, mas até por empresas de prestação de serviços. Como, então, avaliar o modelo ideal e inová-lo?

A preparação é um bom primeiro passo. Se os profissionais de marketing e seus promotores não forem bem treinados, poderão, inclusive, usar a abordagem aos sentidos contra a marca que querem divulgar. Portanto, não basta apenas criar uma comunicação atrativa para divulgar um produto ou posicioná-lo corretamente na gôndola, é preciso reter e envolver o shopper possibilitando que ele conheça, por experiência própria, todas as funcionalidades e benefícios que aquele produto pode lhe proporcionar.

Cientes disso, muitas empresas têm investido numa abordagem mais interativa e completa, que possibilita uma verdadeira experiência sensorial aguçando todos os canais receptores do consumidor na tentativa de gerar maior identificação com seus produtos.

Conhecer o público-alvo é fundamental. Afinal, não se atinge quem não foi identificado, estudado, quem não sabemos onde está e o que faz. Sabendo com quem conversamos, é possível oferecer mais do que uma experiência sensorial levando o consumidor a uma experiência emocional. São essas ações que geram um vínculo de relacionamento e fidelização difícil de ser quebrado.

Apresente novidades sempre. Como o marketing sensorial é um artifício usado há muito tempo pelas marcas dentro do varejo, o que se destaca agora é explorar os sentidos de forma estratégica, relacionando as experiências de consumo aos conceitos que as marcas querem transmitir, a fim de transformar as sensações provocadas em diferenciais competitivos exclusivos, que não poderão ser transmitidos por outra empresa e nem mensurados graficamente. E é nítido como os investimentos nesses diferenciais e personalização cresceram nos últimos anos, principalmente no que diz respeito a tecnologias, que permitem abordagens sensoriais inovadoras.

O paladar deve ser aguçado por meio de uma ação de degustação diferente daquela já velha conhecida das donas de casa que passeiam pelos corredores dos supermercados. Um exemplo: em uma ação de Hot Danette o produto foi aquecido e usado em uma receita diferente, exclusiva, preparada na hora para o shopper. Nesse sentido, tudo o que for criativo e diferente vai marcar o paladar e a mente do consumidor.

Já o olfato pode ser explorado conferindo ainda mais personalidade ao ambiente. É como se a empresa quisesse transferir ao produto e, consequentemente à marca, uma sensação humana, próxima, com alma. Por exemplo, mesmo que o café instantâneo não exale nenhum odor, a Melitta já utilizou um aromatizador de ambientes para passar ao consumidor o conceito de "café instantâneo com cheirinho de café feito na hora". Essa estratégia aproxima o consumidor, promove um espaço acolhedor, mas é necessário, porém, ter cautela quanto ao exagero da quantidade ou excesso de essências distintas em um mesmo ambiente.

Num outro aspecto, está a visão, que pode ser atraída com um design diferenciado de embalagem, além de uma forma criativa de expor o produto no PDV (pilhas de produtos, ilhas, gôndolas ou até displays e demonstradores exclusivos). Pensando nisso, a Banana Boat, por exemplo, levou guarda-sóis de 2,5 metros de altura para o PDV, valorizando a localização dos produtos da marca. Porém, o excesso de cores e imagens cansa, ou seja, é bom evitar os exageros que causam a poluição visual. A marca deve ter destaque sem que as muitas mensagens venham a confundir o seu público-alvo, escolhendo cores que transmitam sua ideologia.

Já no caso da audição, a ação está em surpreender o shopper com uma mensagem direta ou distraí-lo enquanto ele visita o PDV. A Johnson&Johnson , em parceria com a Fundação Gol de Letra, criou um display com sensor de presença, no qual o Raí, presidente da ONG, explicava como participar da primeira promoção multimarcas da companhia. Porém, se a opção for musical, é necessário ter extremo cuidado: músicas devem ser adequadas aos ambientes, quer seja para a loja ou até mesmo na espera telefônica de uma ligação. Em lugares mais agitados a música alta pode atrapalhar e causar sensação de pressa, movimento, quando muitas vezes o que se espera é justamente o contrário.

Escritórios, lojas e supermercados podem dispor de uma rádio interna própria, com seleções de músicas que envolvam o ambiente e tenham em sua programação a identificação certa com o perfil dos clientes, num volume ideal ao seu público.

Por último, mas não menos importante, o tato. Afinal, quem não gosta de ver os produtos com as mãos? Ter essa pré-disposição à mesa deve ser encarado como algo positivo. Há marcas que preferem fazer do seu produto uma peça de museu, algo raro inacessível. É também uma estratégia, embora, as boas oportunidades para transformar o primeiro contato em algo memorável são muito melhor aproveitadas e geram maior resultado. Foi o que fez a Kimberly Clark no lançamento de uma linha de fraldas, com um display exclusivamente criado para o canal farma, na qual o shopper poderia tocar e sentir a inovação do produto. Deixar os produtos ao alcance dos consumidores, e livres para manuseá-los é, sem dúvida, contribuir para agradáveis experiências, muitas vezes inesquecíveis.

Qualquer que seja a ação, as opções sensoriais no PDV são inúmeras, combiná-las de forma coerente e na medida certa é que é o grande desafio das agências de comunicação. O grande diferencial para a realização desse tipo de trabalho consiste no alinhamento afinado com o cliente e no relacionamento com fornecedores e parceiros: conhecer empresas capazes de realizar trabalhos diferenciados é essencial para criar ativações de destaque.

Fonte: administradores.com.br